Canadá: Homem é condenado por matar e esquartejar milionário chinês
Li Zhao, de 60 anos, foi condenado anteontem a 10 anos e seis meses de prisão por matar e esquartejar o primo de sua mulher, o milionário chinês Gang Yuan em Vancouver, no Canadá, em 2015. De acordo com a justiça, a motivação do crime foi porque Gang teria oferecido a Li uma parte de seus negócios para se casar com Florence Zhao, filha do idoso.
Segundo o site The Sun, os documentos judiciais do caso apontam que Li teria usado uma arma e um martelo para matar e esquartejar o corpo do milionário em 108 pedaços.
Terence Schultes, juiz do caso, contou que a motivação do crime seria porque Gang teria oferecido dinheiro a Li para se casar com sua filha, Florence Zhao, de 26 anos, que participava do reality show "Ultra Rich Asian Girls". O programa mostrava o dia a dia das filhas de milionários chineses que vivem no Canadá.
Por serem parentes, Li teria considerado a proposta como incestuosa já que o milionário era primo de sua mulher. O homem de 60 anos teve um acesso de raiva e teria começado a agredir o jovem, até matá-lo e esquartejá-lo em pedaços. "Nesse ponto, minha mente começou a ficar em branco. Eu estava confuso, realmente confuso... Não conseguia pensar em nada", contou Li durante o julgamento.
Após a ação, Li teria tentado esconder os pedaços dentro de um saco plástico, mas foi pego em flagrante por sua mulher e sogra que chamaram a polícia.
Documentos disponíveis na ação ainda apontaram que Gang tinha cinco filhos com cinco mulheres diferentes que não sabiam da existência uma da outra até a morte do milionário. No relatório ainda havia a informação que Gang tinha mais de 100 namoradas.
Condenação
Li foi condenado anteontem há 10 anos e seis meses de prisão por homicídio culposo — quando não há a intenção de matar. O juiz considerou que as ações violentas de Gang foram os motivos que provocaram o assassino a "reagir de uma maneira [que] pode ter sido mais próxima de uma reatividade instintiva impulsionada pelo medo".
Agora, o homem ficará sob custódia policial por aproximadamente mais dois anos pois cada dia que ele ficou preso desde 2015, quando cometeu o crime, foi contado como um 1,5 dia a menos em sua pena final.
De acordo com o site, o magistrado ainda entendeu que Li mostrou sentir remorso no tribunal. "Para aqueles que forneceram referências de caráter para [Li] Zhao, seu comportamento naquele dia estava em desacordo com a pessoa calorosa, gentil, não violenta e generosa que eles conheceram."
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