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The Economist declara apoio a Biden e diz que Trump 'profanou' os EUA

Para a revista, Joe Biden "não é uma cura milagrosa", mas Donald Trump "falhou tristemente" em ser um chefe de Estado - Angela Weiss/AFP
Para a revista, Joe Biden "não é uma cura milagrosa", mas Donald Trump "falhou tristemente" em ser um chefe de Estado Imagem: Angela Weiss/AFP

Do UOL, em São Paulo

29/10/2020 10h58

A revista britânica The Economist declarou hoje apoio ao democrata Joe Biden nas eleições americanas e criticou o atual presidente dos EUA e também candidato Donald Trump, afirmando que o republicano "profanou os valores que fazem da América um farol para o mundo".

"Joe Biden não é uma cura milagrosa para o que aflige a América. Mas ele é um bom homem que restauraria a estabilidade e a civilidade à Casa Branca. Ele está equipado para começar a longa e difícil tarefa de reconstruir um país dividido", disse a revista em editorial.

Para a The Economist, Trump "falhou menos em seu papel como chefe do governo da América do que como chefe de Estado", "mas como guardião dos valores da América, a consciência da nação e a voz da América no mundo, ele falhou tristemente em estar à altura da tarefa".

"Aqueles que acusam Biden do mesmo ou pior, deveriam parar e pensar. Aqueles que despreocupadamente rejeitam a intimidação e as mentiras de Trump como se fossem apenas tweets, estão ignorando o dano que ele causou", acrescentou a revista.

Na semana passada, o USA Today, jornal de maior circulação nos EUA, também declarou apoio a Joe Biden. Foi a primeira vez que o diário, criado em 1982, manifestou endosso a um candidato nas eleições presidenciais.

Além do USA Today e da The Economist, os jornais americanos The New York Times e The Washington Post também declararam apoio ao candidato democrata na disputa contra o republicano em editoriais.

"Em seu primeiro mandato, o Sr. Trump foi um presidente destrutivo. Ele iria começar seu segundo afirmado em todos os seus piores instintos", afirmou a revista britânica.

"O Sr. Biden é sua antítese. Se ele fosse eleito, o sucesso não seria garantido - como poderia ser? -, mas ele entraria na Casa Branca com a promessa do presente mais precioso que as democracias podem oferecer: a renovação", finalizou.