Disputa apertada em estados-chave mostra cenário incerto nos EUA; entenda
Até o momento, a eleição presidencial americana registra uma disputa apertada nos estados-chave, indicando indefinição em relação a uma eventual vitória de Donald Trump ou Joe Biden.
A contagem até agora mostra que, ao contrário de algumas previsões, Biden não deverá ganhar a eleição com vantagem grande sobre Trump. O republicano, por sua vez, está numa corrida mais difícil, até o momento, do que na disputa vencida contra Hillary Clinton em 2016.
Alguns estados são considerados essenciais para que o atual presidente conquiste a reeleição. E Trump vem confirmando a vantagem em ao menos cinco deles. A CNN projetou que ele já venceu em Ohio (18 delegados no Colégio Eleitoral), Texas (38), Iowa (6) e, principalmente, na Flórida (29). Este última era a maior expectativa, já que é um estado considerado pêndulo - que ora vota em republicano, ora em democrata.
O presidente também está na frente na Carolina do Norte (15), mas a disputa está um pouco mais apertada. O estado, no entanto, já tem 95% de seus votos contabilizados e conta com o republicano à frente por uma vantagem de cerca de 1,4%.
Em compensação, Biden lidera no Arizona, com 11 delegados no Colégio Eleitoral e que já tem mais de 75% de seus votos apurados. A disputa também é incerta em Michigan (16 delegados), Wisconsin (10) e Pensilvânia (20) - que, assim como o Arizona, foram vencidos por Trump em 2016. Biden tenta "virar" esses estados para tirar a Presidência do republicano.
Segundo a CNN e outros veículos norte-americanos, Biden pode receber mais votos em Michigan e Pensilvânia na parte final da apuração em virtude da votação antecipada - que é contabilizada depois nesses estados e registra, em tese, vantagem dos democratas sobre os republicanos.
Até agora, Trump não demonstrou força nos estados onde Hillary ganhou quatro anos atrás. New Hampshire (4 delegados), um estado que em tese poderia estar ao alcance do republicano, já foi garantido pelo democrata.
São 538 delegados em disputa no Colégio Eleitoral —quem chegar a 270 votos, ganhará a eleição. Perto das 4h, o New York Times projetava Biden com 224 delegados e Trump, com 213. Na CNN norte-americana, o placar era 220 a 213.
Os Estados Unidos não têm um órgão oficial que divulga, em tempo real, os resultados das urnas, como o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no Brasil. Por isso, as agências de notícias AFP, AP e Fox fazem extrapolações estatísticas e apontam os vencedores por estado. Isso pode gerar distorções momentâneas na aferição dos votos, mas não compromete o resultado final da eleição.
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