Trump vence na Flórida, um dos estados-chave na disputa presidencial
O presidente norte-americano Donald Trump venceu a disputa na Flórida, um dos mais importantes estados na corrida pela Casa Branca, segundo informações da imprensa norte-americana. O resultado frustra uma das principais expectativas dos democratas para esta eleição.
Com 29 delegados no Colégio Eleitoral, a Flórida é um dos principais swing states ("estados pêndulo", em tradução livre), decisivos para a eleição norte-americana —e, por isso, era muito cobiçada por Joe Biden. Acompanhe em tempo real.
As disputas na Flórida geralmente são apertadas e decididas nos últimos minutos. Na última eleição, Trump acabou vencendo por 49.02% contra 47.82% de Hillary Clinton.
Em compensação, a disputa está bem apertada em pelo menos dois estados-chave para o atual presidente —Arizona e Carolina do Norte.
Na Geórgia (16 delegados), com 67% dos votos contados, o republicano conta com 54%, contra 44,7% de Biden. Trump também está na frente em Ohio (18 delegados). Mas a disputa é mais incerta na Carolina do Norte (15 delegados) e no Arizona (11 delegados) —nesse último, Biden aparece na frente, com 75% dos votos contabilizados.
Todos esses estados são considerados essenciais para que Trump assegure a reeleição em 2020. Se Biden vencer em algum deles e garantir todos os outros vencidos por Hillary Clinton em 2016, ele será o novo presidente dos EUA.
Segundo as projeções feitas pelo jornal New York Times, Biden vence em 17 estados e na capital Washington D.C. —todos esses resultados são considerados esperados. Com isso, até a madrugada desta quarta-feira (4), Biden soma 213 votos no Colégio Eleitoral, contra 212 de Trump em 22 estados. São necessários 270 delegados para ganhar a eleição.
Apuração até então, segundo o NYT:
- Biden - 223 votos: Califórnia, Colorado, Connecticut, Delaware, Havaí, Maryland, Massachussets, New Hampshire,
Nova Jersey, Nova York, Novo México, Oregon, Rhode Island, Vermont, Virginia, Washington e Washington D.C. - Trump - 212 votos: Alabama, Arkansas, Carolina do Sul, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Flórida, Idaho, Indiana, Iowa, Kansas, Kentucky, Louisiana, Mississippi, Missouri, Montana, Nebraska (1º distrito), Ohio, Oklahoma, Tennessee, Texas, Utah, Virgínia Ocidental e Wyoming
Os Estados Unidos não têm um órgão oficial que divulga, em tempo real, os resultados das urnas, como o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no Brasil. Por isso, as projeções da imprensa são relevantes na divulgação da conquista dos delegados. A rede CNN, por exemplo, projeta 215 delegados para Biden e 165 para Trump enquanto a Associates Press aponta 209 para o democrata e 137 para o atual presidente.
Biden tinha falado sobre a importância de vencer na Flórida nesta tarde. "Se os resultados da Flórida chegarem e mostrarem que eu ganhei, é isso. Acabou. Se eu não ganhar, tem a contagem dos votos antecipados, e devemos nos sair bem em outros estados", disse o democrata a repórteres.
Para o partido, os votos latinos deste estado eram um dos possíveis impulsionadores para a vitória de Biden.
Os Estados Unidos não têm um órgão oficial que divulga, em tempo real, os resultados das urnas, como o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no Brasil. Por isso, as agências de notícias AFP, AP e Fox fazem extrapolações estatísticas e apontam os vencedores por estado. Isso pode gerar distorções momentâneas na aferição dos votos, mas não compromete o resultado final da eleição.
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