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Farmacêutico é preso após declarar morte de bebê que estaria vivo, na Índia

O farmacêutico foi preso por não ter autorização para dar alguém como morto, na Índia - iStock
O farmacêutico foi preso por não ter autorização para dar alguém como morto, na Índia Imagem: iStock

Colaboração para o UOL, em São Paulo

10/11/2020 14h27

Um bebê com menos de um ano foi declarado como morto por um farmacêutico que assumiu o papel de médico dentro de um hospital em Assam, na Índia. Porém, quando os pais da criança foram preparar o corpo para o funeral notaram o menino se mexendo e decidiram levá-lo para um segundo hospital, onde ele foi declarado definitivamente como morto. A polícia acredita que se o erro na primeira unidade de saúde não tivesse acontecido, o menino estaria vivo. O farmacêutico foi preso.

Segundo o The Sun, o menino havia sido levado pelos pais para o Hospital Muttuck Tea Estate no último domingo (8), e na ausência do médico, o farmacêutico Gautram Mitra deu o diagnóstico para a família de que o pequeno já estava sem vida.

Os familiares então levaram o bebê para casa e notaram que ele se moveu durante a preparação do funeral. Os pais de imediato o levaram para um segundo hospital, na Faculdade de Medicina de Assam, mas os médicos deram o óbito definitivo da criança.

O site ainda ressalta que a criança ainda não estava sem vida quando foi examinada por Gautram Mitra, que agora está preso e respondendo judicialmente já que não tinha autorização para atuar como médico.

Em entrevista a mídia local, um oficial de polícia, identificado Hrishikesh Hazarika, afirmou que se não fosse o diagnóstico dado por Gautram, a criança teria recebido os devidos tratamentos e tinha chances de sobreviver.

"Talvez a criança tivesse sobrevivido se o auxiliar não a tivesse a declarado morta e os pais tivessem tempo suficiente para levá-la a um hospital maior. Apresentamos um ofício e prendemos Gautam Mitra, porque ele não está autorizado a declarar ninguém morto", afirmou Hazarika.

A negligência de Gautram causou revolta na população, que tem feito manifestações em frente ao Hospital exigindo medidas do local contra o erro provocado dentro da unidade de saúde.