Professora é condenada por beijar aluna e dizer que queria se casar com ela
Uma professora norte-americana de ensino fundamental foi condenada a 5 anos de liberdade condicional, nos EUA, após confessar, que persuadiu uma aluna de 12 anos a se envolver amorosamente com ela. Mensagens de texto trocadas entre Alisson Chilton e a vítima foram a prova chave usada pela acusação, que a levou a admitir culpa.
Nas conversas, evidenciou-se que a adulta tentava persuadir a criança a fazer sexo, inclusive dizendo querer "ser esposa" dela. Apesar de não haver relação sexual, a professora confessou ter beijado a aluna.
O caso teve início pelo pai da aluna, segundo o jornal The Post and Courier. Ele começou a suspeitar que algo errado acontecia entre a filha e a professora, pois descobriu que enquanto outros alunos saiam para o recreio em a garota ficava na sala de aula vazia para receber uma suposta "ajuda extra" nas lições.
As suspeitas se confirmaram no final de 2017, ano em que Alisson deu aula para a menina. O pai encontrou conversas da filha e da professora com mensagens abusivas enviadas pela adulta como: "Só quero abraçar você" e "quero ser sua esposa".
O pai levou as mensagens para o departamento de polícia, em janeiro de 2018. Alisson logo foi presa, acusada de conduta sexual com menores de idade, e pagou uma fiança de US$ 30 mil (R$ 160 mil) para responder em liberdade.
Alisson dava aulas de matemática e linguagem das artes no colégio público em que a vítima estudava, desde 2013. Quando o caso veio à tona, o estado da Carolina do Sul a afastou do cargo, colocando-a em uma licença administrativa remunerada.
As investigações criminais, comandadas pela polícia e pela promotoria, foram avançando com o andar do julgamento. Depoimentos obtidos apontam que o auge do relacionamento foi entre os meses de agosto e dezembro, de 2017, em que Alisson confessou ter beijado a aluna e trocou mensagens de cunho sexual com a criança.
O escritório da procuradoria-geral do estado da Carolina do Sul disse ao The Post and Courier que a professora foi condenada a dez anos de suspensão e a cinco de liberdade condicional após o juiz do caso aceitar a confissão.
Além disso, uma ordem de distanciamento mínimo impede que Alisson chegue perto da menina novamente. A professora foi incluída no registro de agressores sexuais do estado, e será monitorada por GPS.
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