Democratas vencem na Geórgia e serão maioria no Senado dos EUA
Os democratas Raphael Warnock e Jon Ossoff venceram as duas disputas por vagas no Senado pelo estado americano da Geórgia, o que garante a maioria na Casa para o partido nos próximos quatro anos.
Com o resultado, os democratas e os republicanos terão 50 cadeiras cada um na Casa. Assim, o voto de minerva será da vice-presidente eleita, Kamala Harris, o que dá a maioria aos aliados de Joe Biden, presidente eleito dos EUA.
A vitória de Ossoff foi projetada pelo jornal The New York Times e pela emissora CNN na tarde de hoje. Ossoff superou David Perdue por 50,3% a 49,7% dos votos.
A votação foi encerrada às 19h (às 21h, horário de Brasília) de ontem. Não houve registro de nenhum tumulto nem esperas de filas prolongadas para votar.
Segundo a agência Reuters, 3.001.017 —ou 38,8% de todos os eleitores registrados no estado— votaram de maneira antecipada, um recorde para eleições parciais do Senado na Geórgia.
Os eleitores da Geórgia compareceram às urnas ao longo do dia para uma eleição que decidiria o destino do Senado dos Estados Unidos e que teria um impacto profundo nos primeiros anos de mandato do futuro presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden
"O poder está nas suas mãos", escreveu Biden, que chegará à Casa Branca no dia 20 de janeiro, nas redes sociais.
Se os Republicanos ganhassem uma ou as duas cadeiras, eles manteriam vantagem no Senado dos EUA, o que permitiria decidir o destino de boa parte da agenda de Biden.
Porém com os dois vitoriosos de Geórgia sendo do partido Democrata, os aliados de Biden terão a maioria no Senado e também na Câmara, onde o partido já tinha um maior número de parlamentares.
Pela regra da Geórgia, se nenhum candidato ultrapassa 50% dos votos, os dois primeiros colocados disputam o segundo turno. E é isso o que ocorreu ontem, com votações antecipadas desde 14 de dezembro.
"Uma eleição importante"
No centro de Atlanta, um reduto democrata, os eleitores entravam em uma igreja luterana convertida em colégio eleitoral.
"Acho que esta é a eleição mais importante da minha vida", disse Robert Lowe, um aposentado de 74 anos que votou nos dois democratas, à agência AFP. "Se eles não vencerem e os republicanos permanecerem no Senado, nada vai mudar", acrescentou o ex-lutador profissional.
Em Dalton, uma fortaleza conservadora, Rony Haikal também chamou essa eleição de "realmente importante" e votou em senadores republicanos. "Podemos literalmente mudar o futuro deste país", disse ele à reportagem
Vitória de Biden
Biden foi o primeiro candidato democrata a triunfar no estado desde que Bill Clinton venceu em 1992.
*Com informações das agências AFP, ANSA e Reuters
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