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À frente na imunização, Israel já planeja vacinar adolescentes contra covid

Homem é vacinado contra o novo coronavírus em centro de vacinação drive-through em Haifa, Israel; país tem meta ambiciosa de vacinação - Ammar Awad/Reuters
Homem é vacinado contra o novo coronavírus em centro de vacinação drive-through em Haifa, Israel; país tem meta ambiciosa de vacinação Imagem: Ammar Awad/Reuters

Do UOL, em São Paulo*

12/01/2021 11h02

País que já iniciou a imunização contra covid-19 com a aplicação da primeira dose em mais de 20% de sua população, Israel planeja vacinar adolescentes de 12 a 16 anos dentro de um ou dois meses.

De acordo com o coordenador nacional sobre a pandemia, Nachman Ash, pesquisas estão em andamento para determinar a segurança da vacina em jovens situados nesta faixa etária,

Nachman Ash prevê que o limite mínimo de idade para as vacinas possa ser reduzido com segurança de 16 para 12, e a aprovação da agência reguladora é esperada até março.

"O fato de que as pessoas com menos de 16 anos não estejam sendo vacinadas atualmente é certamente preocupante, em termos de capacidade de obter imunidade coletiva. "Acho que, em mais um ou dois meses, haverá outra corte de idade - para 12 anos ou mais - e poderemos vacinar", disse à rádio 103 FM.

Cerca de 7,75% da população de Israel tem entre 12 e 16 anos, de acordo com dados do Central Bureau of Statistics.

Vacinando em um ritmo recorde mundial, Israel afirma que pretende administrar uma ou ambas as vacinas a 5 milhões de seus 9 milhões de cidadãos e reabrir a economia em meados de março.

Idosos israelenses e adultos com problemas médicos ou empregos em setores críticos de alto risco receberam prioridade. Mas com as autoridades israelenses prevendo embarques de vacinas mais regulares, as categorias de elegibilidade foram expandidas.

Segundo dados do site de estatísticas Our World in Data atualizados ontem, Israel já vacinou 20,93% da população com pelo menos uma dose. Emirados Árabes Unidos (10,99%), Bahrein (5,25%), EUA (2,02%), Dinamarca (1,98%), Reino Unido (1,94%) e Islândia (1,43%) aparecem na sequência do ranking.

Com informações das agências Reuters e ANSA.