Serial killer no corredor da morte morre de doença terminal nos EUA
O assassino em série Anthony Sowell, condenado por matar 11 mulheres e enterrar os corpos nos arredores de sua casa em Cleveland, nos Estados Unidos, morreu aos 61 anos na tarde da segunda-feira (8), devido a uma doença terminal não especificada.
De acordo com a ABC27 News, Anthony estava encarcerado na Instituição Correcional de Chillicothe, em Ohio. A morte dele foi confirmada por um porta-voz do departamento de correções do estado norte-americano.
O condenado aguardava uma execução no corredor da morte desde 2011 e foi admitido no mês passado no centro de cuidados paliativos Franklin Medical Center, em Columbus, onde ele recebia assistência médica. A morte dele não teve qualquer tipo de ligação com a covid-19.
Segundo o The New York Times, Anthony já tinha reincidência e havia passado 15 anos preso em uma prisão estadual por estrangular e estuprar uma mulher de 21 anos de idade. O condenado tinha sido libertado da prisão pelo crime em 2005.
Ele foi preso novamente em 2009 por várias queixas, entre elas de assassinato e estupro.
Em 2011, foi chamado de "predador sexualmente violento" pelo sistema de justiça criminal em Ohio, sendo considerado culpado por 11 acusações de assassinato, tentativa de assassinato, sequestro, estupro, agressão e abuso de cadáver.
Anthony tentou alegar inocência por motivo de insanidade e seus advogados tentaram reverter a sentença de morte ao longo dos anos. Em 2016, a Suprema Corte de Ohio manteve sua condenação.
No ano passado, um tribunal estadual negou um recurso da defesa, mas o serial killer continuou com alguns dispositivos legais pendentes. O presidiário morreu pela doença terminal antes mesmo de haver uma data na qual ele seria possivelmente executado por meio de uma injeção letal.
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