Tempestade de inverno deixa ao menos 21 mortos nos EUA
Ao menos 21 pessoas morreram e milhões ficaram sem energia elétrica em consequência de uma tempestade de inverno nos Estados Unidos ontem.
Os óbitos foram registrados no Texas, Louisiana, Kentucky e Missouri. Quatro das vítimas morreram em um incêndio em uma casa em Sugar Land, no Texas. De acordo com a polícia e a mídia local, faltou energia e a família tentou usar uma lareira para se aquecer. Na Carolina do Norte três pessoas morreram após a passagem de um tornado.
As demais mortes ocorreram por diversas causas, incluindo acidentes de carro e envenenamento por monóxido de carbono, segundo a Associated Press.
Ontem, o Serviço Meteorológico Nacional informou que mais de 73% dos EUA estavam cobertos de neve. Em Lincoln, Nebraska, foi registrada uma temperatura de - 35ºC.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu aos governadores dos estados duramente atingidos que o governo federal está pronto para oferecer quaisquer recursos emergenciais necessários, disse a Casa Branca em um comunicado.
A expectativa é que a onda de frio prossiga até a sexta-feira, com previsão de mais neve e chuva gelada.
Vacinação interrompida
O frio se espalhou por várias áreas do país, fechando centros de vacinação contra a covid-19 e dificultando o fornecimento de vacinas.
A alta demanda por eletricidade no Texas fez com que a rede elétrica falhasse. Blecautes contínuos foram impostos em algumas áreas para economizar energia para hospitais, polícia e bombeiros, deixando mais de 4,3 milhões de pessoas sem eletricidade.
O prefeito de Houston, Sylvester Turner, disse ontem que 1,3 milhão de pessoas em sua cidade estavam sem energia. A prefeitura procurava por estabelecimentos que ainda tinham fornecimento para abrir suas portas como centros de aquecimento.
Turner afirmou ainda que os centros de vacinação na cidade permanecerão fechados hoje e provavelmente amanhã. O Departamento de Serviços de Saúde do Estado do Texas disse que os embarques de vacinas em todo o estado seriam adiados.
"Ninguém quer colocar a vacina em risco ao tentar aplicá-la em condições perigosas", disse o porta-voz do departamento Douglas Loveday por e-mail à Reuters.
* Com informações da Reuters
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