Inglesa afirma que filho foi isolado na escola devido a corte de cabelo
Hannah Clews, de 33 anos, disse que cortou o cabelo do filho Niall, de 12 anos, durante o período de lockdown na Inglaterra e que a escola onde ele estuda não aprovou o corte e deixou o garoto isolado. A justificativa da instituição foi que o novo visual estava "muito curto" para as regras do centro escolar.
O caso foi noticiado pelo site britânico Daily Mail, que informou que Niall estuda na Escola Secundária da Igreja de São Miguel, na cidade de Rowley Regis. O menino tinha sido recentemente mandado para casa por ter contraído Covid-19.
Mas foi durante um período de lockdown, no último dia 19 de março, que o menino teve seus cachos ruivos cortados pela mãe. Quando retornou à escola, no dia 22, segundo ela, o aluno do sétimo ano foi separado da classe pois o "cabelo está muito curto".
Agora Niall aprende em uma sala separada. "Ele fica numa sala de isolamento o dia todo, incluindo no almoço, e não pode sair para tomar ar fresco. Também não entende o lado prático de suas aulas, pois são todas online — algo que ele já fez no ano passado!", acusa Hannah.
A mulher explica que cortou o cabelo do filho, pois não tinha como ir até um barbeiro durante o lockdown e as madeixas dele já estavam caindo nos olhos e pelas orelhas. O corte foi feito nas laterais, pois ela acreditou que ficaria mais limpo e elegante.
"Eu teria pensado que parecia muito mais profissional cortar o cabelo nas laterais, mas a escola disse que é muito curto [o corte] e ele [Niall] tem que se isolar até que cresça de volta a um padrão razoável, de acordo com a política deles", relatou Hannar, ao Mail.
A mãe conta que o caso aborreceu bastante o menino. "Niall é um menino durão, mas ele realmente não gostou do seu tempo isolado e não queria voltar lá [na escola] hoje porque não poderia conversar o dia todo ou almoçar com os amigos", disse Hannah.
A escola onde o garoto estuda não quis comentar o episódio, mas a sessão "uniforme" do site oficial da instituição diz que ela "insiste em altos padrões de uniformes", podendo alunos com cortes de cabelo, joias ou penteados inadequados serem removidos das aulas e os pais comunicados.
Por outro lado, a escola afirma que "busca promover um sentimento de pertencimento e identidade compartilhada por meio da implementação de sua política de uniforme".
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