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Prisioneiro condenado a morte pede execução por fuzilamento nos EUA

Zane Michael Floyd foi condenado a morte nos EUA por matar quatro pessoas em 1999 - Reprodução/Las Vegas Review-Journal
Zane Michael Floyd foi condenado a morte nos EUA por matar quatro pessoas em 1999 Imagem: Reprodução/Las Vegas Review-Journal

Colaboração para o UOL, em São Paulo

21/04/2021 09h51

Zane Michael Floyd, de 45 anos, está pedindo para ser fuzilado durante a execução da sua pena de morte em Nevada, nos Estados Unidos. De acordo com a Sky News, o prisioneiro pediu para que a sua execução, que está programada para junho, seja por um pelotão de fuzilamento, ao invés de uma injeção letal. Ele se tornaria a primeira pessoa condenada à morte no estado em 15 anos.

Floyd recebeu a condenação em 2000 por matar quatro pessoas com uma espingarda em um supermercado de Las Vegas em 1999, e ferir gravemente uma quinta.

Os advogados de Floyd dizem que ele não quer morrer e estão contestando o plano estadual, que atualmente propõe para os condenados a injeção de um coquetel com diazepam, o analgésico fentanil e uma droga paralisante conhecida como cisatracúrio. Segundo eles, a tática não seria para "atrasar" a pena e tiros na cabeça poderiam ser "a maneira mais humana" da execução ocorrer.

Seus advogados pediram aos funcionários da prisão que "elaborassem um novo procedimento ou procedimentos para realizar uma execução legal" e pediram a um juiz federal em Las Vegas que impedisse Floyd de ser condenado à morte até então.

"A execução por pelotão de fuzilamento causa uma morte mais rápida e menos dolorosa do que a injeção letal", disseram eles em um processo judicial na última sexta (16).

Vários estados no país permitem outros métodos, como eletrocussão, inalação de gás nitrogênio ou até mesmo a morte por pelotão de fuzilamento, que antes era permitido em Nevada. Atualmente, a lei estadual exige a injeção letal.

O uso desta tática já foi contestado antes e por duas vezes atrasou a execução de outro assassino condenado, Scott Raymond Dozier. Ele acabou suicidando-se em 2019.

A pena de morte por armas de fogo, por outro lado, é permitida em Mississippi, Oklahoma e Utah. A última vez que o método foi utilizado foi em 2010, no estado de Utah.