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'Assassino do Tinder': Líder de culto pega pena de morte após matar jovem

Última foto postada por Sydney Loofe, pouco antes de ir se encontrar com o assassino, em 2017 - Reprodução/Snapchat
Última foto postada por Sydney Loofe, pouco antes de ir se encontrar com o assassino, em 2017 Imagem: Reprodução/Snapchat

Colaboração para o UOL, em São Paulo

11/06/2021 11h10Atualizada em 11/06/2021 11h10

Aubrey Trail, de 54 anos, foi condenado à morte pelo assassinato de Sydney Loofe, em 2017. O criminoso utilizou o aplicativo de namoro Tinder para atrair a vítima para uma seita sexual e depois a matou cruelmente, segundo o Daily Mail.

Com a ajuda de sua então namorada, Bailey Boswell, de 25 anos, Trail marcou um encontro com Loofe com a intenção de recrutá-la para sua seita que, de acordo com a investigação, envolvia bruxaria, sexo em grupo e fraudes com contrabandistas de antiguidades.

Ao recusar a proposta a jovem de 24 anos foi assassinada com um cabo elétrico. Em seguida, a dupla criminosa cortou o cadáver da mulher em 14 pedaços que foram colocados em sacos de lixo e espalhados em um campo na cidade de Omaha, no estado de Nebraska, Estados Unidos.

"Eu não tinha dúvidas de que ela contaria às pessoas se eu a deixasse ir", disse o assassino no tribunal.

O julgamento que ocorreu em 2019, também em Omaha, contou com outras três mulheres que testemunharam contra Trail. Todas afirmaram que foram recrutadas pelo Tinder, no ano de 2017.

Após as mulheres deixarem a seita, Trail e Boswell ameaçaram matar a família delas se qualquer informação sobre o grupo fosse compartilhada.

Além de alegar ser inocente, Trail tentou suicídio antes de a sentença final ser anunciada, por essa razão, não compareceu ao Tribunal de Omaha para receber a condenação de pena de morte.

Recusando-se pedir desculpa à família de Loofe, o assassino afirmou perante as autoridades que seria um "insulto" se desculpar, já que não tinha participado do crime.

Bailey Boswell ainda aguarda a definição de sua sentença pela participação no homicídio.