Biden ameaça responder se Rússia continuar com 'atividades agressivas'
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou hoje que vai responder se a Rússia continuar com o que ele chamou de "atividades agressivas". Biden afirmou que o país está especialmente preocupado com ataques cibernéticos.
"Não busco um conflito com a Rússia, mas responderemos se a Rússia continuar com suas atividades nocivas". O presidente norte-americano deu uma entrevista coletiva hoje depois de participar de uma reunião da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em Bruxelas.
Ele vem afirmando que busca uma relação estável com a Rússia, diferente de seu antecessor, o republicano Donald Trump. Sobre o presidente russo Vladimir Putin, Biden afirmou: "Ele é brilhante, ele é duro e eu descobri que ele é — como diziam quando eu jogava bola — um adversário digno".
Ele disse que conversou com os outros membros do grupo sobre o que vai conversar com Putin quando se encontrarem na próxima quarta-feira (16) na Suíça. "Nós defendemos os valores democráticos", disse.
O democrata afirmou que usará a conversa para esclarecer quais são as "linhas vermelhas": "É nosso interesse comum e do interesse do mundo que cooperemos. E ver se podemos fazê-lo. E nas áreas em que não estivermos de acordo, deixar claro para ele quais são as linhas vermelhas".
Ele falou ainda sobre a Ucrânia e afirmou que a Otan apoia a soberania do país. Desde 2014, os dois países vivem sob tensão por causa da região da Crimeia, originalmente pertencente à Ucrânia e que foi anexada pela Rússia.
A questão do Afeganistão
Na mesma fala, em que Biden se concentrou em abordar questões de segurança e de política internacional, o presidente mencionou também a questão do Afeganistão. Ele reforçou que as tropas do exército americano serão retiradas do país, onde estão desde 2001, sob o pretexto de combater o terrorismo.
"Nossas tropas vão voltar para casa. É um compromisso humanitário e diplomático com o povo afegão", afirmou.
Biden, porém, informou que os Estados Unidos continuarão a apoiar ações de combate ao terrorismo no país. Segundo ele, os aliados da Otan concordaram que essas atividades devem continuar.
Com AFP.
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