Suspeito de levar bomba perto do Capitólio se rende e é detido pela polícia
O homem de 49 anos suspeito de levar uma bomba perto do Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, se rendeu e foi levado sob custódia "sem incidentes", segundo anunciou Tom Manger, chefe da Polícia do Capitólio. Mais cedo, os agentes evacuaram a área, além de alguns prédios públicos, após a ameaça de bomba.
De acordo com a CNN americana, Manger informou que os policiais tentaram negociar com o suspeito por meio de um quadro branco, e um robô foi enviado para entregar-lhe um telefone celular. O homem, no entanto, se negou a usá-lo. Depois, se rendeu e foi levado pela polícia.
Por volta das 9h15 (horário local, 10h15 em Brasília), um veículo suspeito estacionou próximo à Biblioteca do Congresso supostamente carregando explosivos em seu interior. O FBI — a Polícia Federal dos EUA — se uniu à Polícia do Capitólio para tentar "iniciar um diálogo" com o homem que estava dentro do veículo.
Foi o próprio motorista que disse à polícia ter uma bomba dentro da caminhonete, chegando a fazer uma live no Facebook assim que parou o veículo, segundo a CNN. Naquele momento, os parlamentares não estavam nos respectivos gabinetes, e a sede da Suprema Corte e os prédios ao redor foram esvaziados.
"Nós respondemos a uma chamada de perturbação. O motorista da caminhonete disse ao oficial que respondeu ao caso que ele tinha uma bomba e o que pareceu, disse o oficial, ser um detonador na mão do homem. Então, evacuamos imediatamente os edifícios próximos", disse Tom Manger, em entrevista coletiva concedida próximo ao local.
Ele acrescentou que o suspeito estava transmitindo ao vivo a situação e que agentes têm um "nome possível", mas acrescentou não ter muitas informações sobre ele no momento, nem sobre suas motivações. Na ocasião, as negociações estavam em andamento, e os policiais estavam "trabalhando arduamente" para garantir que a situação fosse resolvida pacificamente, acrescentou.
O prédio do Capitólio também foi fechado para visitantes e as pessoas levadas para partes seguras da estrutura. Já o Congresso está vazio porque essa é uma semana de férias. Também se esvaziou a sede do Partido Republicano, que fica na vizinhança. Uma estação de metrô próxima foi fechada.
A Casa Branca estava monitorando a situação e recebendo atualizações das autoridades policiais, informaram a CNBC e a CNN. O presidente Joe Biden também estava a par do caso.
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