Cobra de duas cabeças que não resistiria na natureza ganha festa de 16 anos
Uma cobra de duas cabeças vai ganhar uma festa de aniversário em comemoração aos seus 16 anos de vida, nos EUA. Os convidados que visitarem neste sábado o Girardeau Conservation Nature Center, no estado do Missouri, contarão com brincadeiras, jogos, feira de artesanato e até bebidas. Segundo os cuidadores, ela surpreende ao chegar nessa idade, já que na natureza a expectativa de vida seria reduzida, já que as duas cabeças competiriam por comida.
O réptil pertence à espécie black rat snake, ou "cobra rato preto" (Pantherophis obsoletus), e é considerado um exemplar único por se tratar, na verdade, de gêmeas siamesas dividindo o mesmo corpo, com cérebros totalmente funcionais.
O naturalista Alex Holmes, que trabalha para o centro de conservação, disse que a geração de gêmeos siameses ocorre aproximadamente em um a cada 100.000 nascimentos de exemplares dessa espécie.
"Na natureza, aqueles que sobrevivem provavelmente não seriam capazes de escapar de predadores devido à falta de liderança de domínio de seu corpo", disse ele.
Além disso, as duas cabeças, que tem cérebros totalmente independentes, chegam a competir por comida quando estão na natureza, o que reduz a expectativa de vida.
Jamie Koehler, gerente assistente do Cape Girardeau Conservation Nature Center, disse à WSIL-TV que o evento será uma oportunidade para as pessoas conhecerem mais sobre essa espécie, que não é venenosa e pode ser encontrada na região central da América do Norte.
Grande porém inofensiva
Quando encontrada na natureza, é improvável que uma cobra rato preto tente atacar um ser humano. Apesar de serem muitas vezes de tamanho intimidante (elas atingem 2,5 metros de comprimento), essas cobras não são perigosas.
Ao ar livre, pode até ser desejável manter algumas cobras rato preto em seu jardim. Apesar de parecerem assustadoras para algumas pessoas, são um excelente meio de controle de pragas e uma parte importante de muitos ecossistemas.
"Na verdade, as cobras rato preto são chamadas assim porque uma parte principal de sua dieta consiste em comer camundongos, ratos, ratazanas e musaranhos", explicou a gerente.
"Elas caçam seres que encontram em nossos quintais, e que podem ser um vetor de doenças para nós. De fato, elas realmente nos ajudam, de várias maneiras diferentes."
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