Bilionário romeno está entre as vítimas de queda avião na Itália

Um dos homens mais ricos da Romênia está entre as vítimas da queda de um avião que deixou 8 mortos nos arredores de Milão ontem. O empresário do setor imobiliário Dan Petrescu, de 68 anos, morreu ao lado de sua família depois que o avião atingiu um prédio comercial de dois andares perto de uma estação de metrô em San Donato Milanese.

O avião era pilotado pelo empresário romeno e tinha oito pessoas a bordo. Além de Petrescu, estava a sua mulher, a franco-romena Regina Dorotea Petrescu Balzat, de 65 anos, seu filho, Dan Stefan Petrescu, de 30, e o companheiro de Dan, o canadense Julien Brossard, de 36 anos.

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A imagem da família foi compartilhada pelo jornalista romeno Radu Tudor.

Os outros quatro mortos são o italiano Filippo Nascimbene, 33; seu filho, o também italiano Raphael, de pouco menos de dois anos de idade; sua mulher, a francesa Claire Stephanie Caroline Alexandrescou, 34; e sua sogra, a franco-romena Miruna Anca Wanda Lozinschi, 65.

Petrescu era dono de um patrimônio estimado em 3 bilhões de euros e, de acordo com o The Sun, construiu sua fortuna no mercado imobiliário e por meio da propriedade de uma rede de supermercados e galerias comerciais. O empresário tinha dupla cidadania romena e alemã.

A imprensa romena informou que ele comprou o avião em 2015, em parceria com Vova Cohn, ex-acionista do clube de futebol Dinamo Bucareste.

O empresário era proprietário de uma mansão em Olbia, na Sardenha, onde era aguardado por sua mãe de 98 anos. Segundo informações da ANSA, ele chegou a pedir para voltar ao Aeroporto de Linate, de onde havia partido alguns minutos antes.

Ele informou falou para o controlador que havia um "pequeno desvio", mas sem especificar o motivo. Pouco depois, ele pediu um "vetor", ou seja, uma rota para voltar ao aeroporto. No entanto, menos de um minuto depois, o avião começou a cair e sumiu dos radares.

A Agência Nacional para Segurança Aérea (ANSV) abriu um inquérito para apurar as causas do acidente. O Ministério Público de Milão vai investigar a hipótese de "desastre culposo", ou seja, quando não há intenção de cometer o crime.

Segundo o Daily Star, a procuradora-adjunta de Milão, Tiziana Siciliano, disse a repórteres que o avião seguia em voo até "um certo ponto, então uma anomalia apareceu na tela do radar e caiu", atingindo o telhado do prédio. Ainda, segundo ela, o avião não emitiu nenhum alarme.