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EUA ultrapassam 800 mil mortes por covid-19 e 50 milhões de casos

14.dez.2021 - Congressistas dos EUA fazem um momento de silêncio pelas 800 mil mortes registradas por covid-19 desde o início da pandemia - Anna Moneymaker/Getty Images via AFP
14.dez.2021 - Congressistas dos EUA fazem um momento de silêncio pelas 800 mil mortes registradas por covid-19 desde o início da pandemia Imagem: Anna Moneymaker/Getty Images via AFP

Do UOL, em São Paulo*

15/12/2021 08h08Atualizada em 15/12/2021 11h37

País mais afetado do mundo pela pandemia do novo coronavírus, os Estados Unidos ultrapassaram ontem a marca de 800 mil mortes pela doença, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. O país também contabiliza mais de 50 milhões de casos da doença.

Conforme o levantamento da universidade, os Estados Unidos registram o maior número de mortos pela covid. Em seguida, aparecem Brasil e Índia.

A quantidade de pessoas mortas pelo coronavírus excede a população de cidades como Boston e Washington DC. Além disso, o número é quase duas vezes maior do que o de norte-americanos mortos na Segunda Guerra Mundial. De acordo com o jornal "New York Times", 75% das pessoas mortas durante a emergência sanitária possuem 65 anos ou mais.

Na manhã de hoje, a Johns Hopkins registrava 50.236.602 casos e 800.473 mortes no país.

A Califórnia é o estado com mais mortes, com 75.599, seguido por Texas (74.959), Flórida (62.073), Nova York (57.724), Pensilvânia (34.731), Illinois (29.985) e Geórgia (29.735).

Quanto a contágios, a Califórnia também lidera, com 5,8 milhões, logo à frente de Texas (4,39 milhões), Flórida (3,72 milhões) e Nova York (2,86 milhões).

Robert Glatter, médico do Hospital Lenox Hill, em Nova York, disse em uma entrevista ao jornal "USA Today" que o país atingirá a marca de um milhão de mortes "mais cedo ou mais tarde".

"Não há dúvidas de que chegaremos a um milhão de mortes mais cedo ou mais tarde. Na trajetória atual, poderemos alcançá-lo muito antes do esperado, principalmente com a quantidade de casos, internações e óbitos aumentando significativamente nos últimos dois meses", explicou.

Apesar da variante delta ainda ser predominante no país, foram registrados casos da variante ômicron em ao menos 15 dos 50 estados.

A campanha de vacinação foi acelerada nos últimos meses no país, onde 72,2% da população já recebeu a primeira dose, 61% completou o esquema vacinal original e 27,2% recebeu a dose de reforço, de acordo com os dados do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças).

A porcentagem é menor que a do Brasil, onde 65,6% da população já está completamente vacinada, de acordo com dados do consórcio de imprensa do qual o UOL faz parte.

* Com informações da ANSA e EFE