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Guerra da Rússia-Ucrânia

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UE pactua sanções 'severas' sobre finanças, energia e transportes da Rússia

6 dez. 2021 - Bandeiras da Ucrânia, da União Europeia e dos Estados Unidos, em Kiev - Gleb Garanich/Reuters
6 dez. 2021 - Bandeiras da Ucrânia, da União Europeia e dos Estados Unidos, em Kiev Imagem: Gleb Garanich/Reuters

Colaboração ao UOL, em São Paulo*

24/02/2022 18h03Atualizada em 24/02/2022 18h41

Os líderes dos 27 países da União Europeia (UE) pactuaram nesta quinta-feira (24) sanções com consequências "maciças e severas" contra a Rússia, em resposta a sua ofensiva militar na Ucrânia.

"As sanções vão cobrir os setores financeiro, de energia e transportes da Rússia", destaca a Declaração, emitida após uma cúpula realizada em Bruxelas.

As medidas, cujos detalhes ainda não foram divulgados, abrangerão o controle das exportações, a emissão de vistos e a inclusão de funcionários russos na lista de sancionados.

A UE já havia adotado esta semana medidas restritivas contra autoridades e entidades em resposta ao reconhecimento da independência de dois territórios separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia.

No comunicado, a UE pede que "a Rússia cesse imediatamente suas ações militares, retire incondicionalmente todas as suas forças e equipamentos militares de todo o território da Ucrânia e respeite a integridade territorial, a soberania e a independência" daquele país.

A Rússia, segundo os líderes europeus no comunicado, é "totalmente responsável por este ato de agressão e toda a destruição e perda de vidas humanas que causará. Será responsabilizada por suas ações".

Durante o dia, o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, havia alertado que com o enorme pacote de sanções em estudo - o maior lançado pelo bloco em sua história - a Rússia corria o risco de "isolamento sem precedentes".

A Declaração adotada nesta quinta-feira exprime também a "firme condenação" da UE à "participação de Belarus na agressão contra a Ucrânia."

O documento faz um "apelo à preparação e adoção urgente de um pacote de sanções econômicas e individuais que inclua também Belarus."

*Com informações da agência AFP