Ucrânia confirma acordo com EUA sobre mais sanções e união antiguerra
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse, por meio das redes sociais hoje, que chegou a um novo acordo com os Estados Unidos sobre mais sanções à Rússia e uma coalização anti-guerra.
"O fortalecimento das sanções, a assistência concreta à defesa e uma coalização anti-guerra acabaram de ser discutidos com Joe Biden. Grato aos Estados Unidos pelo forte apoio à Ucrânia", escreveu Zelensky.
O posicionamento aparece horas após o presidente ucraniano reclamar publicamente da falta de apoio aos ucranianos pela comunidade internacional. Sem citar os Estados Unidos, Zelensky disse que "o país mais poderoso do mundo olhou de longe".
Na postagem também nas redes sociais, ele cobrou que a Rússia sofresse mais do que sanções. "A Rússia foi atingida ontem por sanções, mas não são suficientes para tirar essas tropas estrangeiras de nosso solo. Só com solidariedade e determinação isso pode ser alcançado."
Ontem, em seu primeiro pronunciamento após a invasão da Rússia na Ucrânia, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou ao menos cinco novas medidas contra bancos e elites do país eurasiático.
Segundo o mandatário norte-americano, haverá bloqueios de quatro instituições financeiras russas, que detêm, juntas, cerca de US$ 1 trilhão em ativos. As sanções não envolvem a retirada do país eurasiático do sistema bancário Swift.
Tropas da Rússia chegam em Kiev
As tropas russas entraram em Kiev, a capital da Ucrânia, por volta das 13h50 (horário local), segundo informações do The New York Times e do Sky News. A Rússia também bloqueou o acesso a Kiev pelo oeste e as entradas para a cidade de Chernihiv, localizada no norte da Ucrânia, anunciou o Ministério da Defesa.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o major-general Igor Konashenkov, também confirmou que as tropas russas capturaram o aeródromo estratégico de Gostomel, nos arredores da capital Kiev. Paraquedistas desembarcaram no local.
Ontem, a Rússia invadiu o território ucraniano e atacou instalações militares por todo o país. Mais de uma centena de pessoas morreram, inclusive crianças.
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