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Jornal britânico critica Brasil por Carnaval enquanto mundo lida com guerra

Foliões se divertem com a passagem de bloco clandestino pelas ruas da Zona Portuária do Rio de Janeiro, no centro da cidade, na tarde desta terça-feira, 1º de marco de 2022, feriado de Carnaval -
Foliões se divertem com a passagem de bloco clandestino pelas ruas da Zona Portuária do Rio de Janeiro, no centro da cidade, na tarde desta terça-feira, 1º de marco de 2022, feriado de Carnaval

Do UOL, em São Paulo

02/03/2022 17h55

O jornal britânico "Daily Mail" criticou o Brasil por sair às ruas e comemorar o Carnaval, enquanto milhares de pessoas, no mundo, protestavam contra a invasão da Rússia ao território ucraniano.

Sob o título "A festa continua no Rio", a reportagem trouxe imagens com "artistas e festeiros desmascarados participando de uma festa de rua não oficial no fim de semana, embora a cidade tenha proibido eventos em locais públicos", devido à pandemia de covid-19.

Segundo a matéria, publicada nesta terça-feira (1º), as pessoas tomaram conta da 'Passarela do Samba' no sábado durante para iniciar a celebração de festividades tradicionais enquanto os bateristas enchiam as ruas com música ao vivo".

O tabloide britânico lembrou que o evento ocorreu ao mesmo tempo em que "as pessoas estão se reunindo em todo o mundo para protestar contra a invasão da Ucrânia pela Rússia".

Na última quinta-feira (24), por exemplo, milhares de pessoas tomaram as ruas de cidades nos Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Irlanda, Lituânia, Polônia, Hungria, Bulgária, Holanda, Japão e na própria Rússia, para exigir que o presidente russo, Vladimir Putin, dê fim à operação militar, que já deixou ao menos centenas de mortos, segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Alguns brasileiros não gostaram das críticas e rebateram a reportagem citando a tragédia recente ocorrida em Petrópolis (RJ), que deixou mais de 200 pessoas.

"E me digam, vocês pelo menos reverberaram o que aconteceu em Petrópolis, Rio de Janeiro, este ano? Provavelmente não, porque os nossos problemas significam menos, certo?! Não é que não nos importemos com a guerra na Ucrânia. Nos dói. Muito", disse um deles, em inglês.