Rússia x Ucrânia: 1º dia tem bombardeio, mortes e filas de civis em fuga
Após uma série de ameaças, a Rússia atacou e invadiu a Ucrânia na madrugada de hoje (horário de Brasília). Mais de uma centena de pessoas morreram, inclusive crianças, no primeiro dia do conflito.
Segundo guardas de fronteira ucranianos, as forças russas entraram na região do norte de Kiev a partir de Belarus para executar um ataque com mísseis contra alvos militares.
País registra fila de civis em fuga
Horas após os ataques, milhares de moradores começaram a deixar a capital Kiev. Longas filas de carros foram registradas nesta manhã em estradas, supermercados, postos de gasolina e também em caixas eletrônicos.
Segundo a CNN Internacional, o ACNUR (Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) afirmou que mais de 100 mil pessoas se deslocaram dentro da Ucrânia, "fugindo da violência por segurança", nesta quinta-feira (24).
Segundo cálculos da União Europeia, mais de um milhão de pessoas podem chegar às nações vizinhas nos próximos dias.
A Embaixada do Brasil na Ucrânia orientou os brasileiros a deixar o país europeu imediatamente. Há cerca de 500 brasileiros na Ucrânia entre estudantes, executivos de multinacionais e familiares de ucranianos.
O espaço aéreo da Ucrânia ficou completamente vazio hoje após o governo anunciar o fechamento para a chegada de voos, segundo a plataforma FlightRadar24.com.
Bombardeios deixaram mortos
Mais de uma centena de pessoas morreram nos bombardeios da Rússia contra a Ucrânia. Um dos ataques atingiu um hospital em Donetsk, causando quatro mortes. Segundo as autoridades ucranianas, outras dez pessoas ficaram feridas, entre elas seis médicos.
Uma criança morreu após o prédio de cinco andares onde estava ser atingido durante o ataque. Segundo informações da Polícia Nacional da Ucrânia (NPU), 15 moradores foram resgatados com vida pelos bombeiros.
Usina de Chernobyl é tomada por russos
A usina nuclear de Chernobyl foi tomada pelos militares da Rússia, de acordo com um conselheiro do gabinete presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak.
"É impossível dizer se a usina nuclear de Chernobyl está segura após um ataque totalmente sem sentido dos russos", disse. "Essa é uma das ameaças mais sérias na Europa agora".
Na tarde de hoje, veículos militares russos foram avistados no local, de acordo com vídeos publicados em redes sociais.
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