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Em aceno aos EUA, Japão sanciona oligarcas russos e autoridades de Belarus

29.set.2021 - O novo primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, posa para uma fotografia depois de entrevista coletiva após vencer as eleições presidenciais do Partido Liberal Democrático - Du Xiaoyi - Pool / Getty Images
29.set.2021 - O novo primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, posa para uma fotografia depois de entrevista coletiva após vencer as eleições presidenciais do Partido Liberal Democrático Imagem: Du Xiaoyi - Pool / Getty Images

Colaboração para o UOL, em Brasília

03/03/2022 10h28

O Japão anunciou hoje uma nova rodada de sanções contra a Rússia e Belarus. A medida deve atingir bancos, autoridades e oligarcas dos dois países.

O premiê japonês, Fumio Kishida, aprovou sanções que congelarão os ativos de 18 indivíduos russos e quatro bancos, além de sete altos funcionários bielorrussos, disse o Ministério das Relações Exteriores do Japão.

O gesto é um aceno do governo japonês aos Estados Unidos e à Europa, que têm endurecido as sanções aplicadas a aliados do governo de Vladimir Putin por causa da invasão russa na Ucrânia.

Entre os oligarcas russos citados estão o chefe da Rosneft, Igor Sechin, cujo iate foi apreendido pela França na quinta-feira; o financista bilionário Yuri Kovalchuk; o presidente do Banco VTB, Andrei Kostin; e Sergei Chemezov, chefe da fabricante de armas Rostec.

Também na lista de sanções estão o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, e o ministro da Defesa, Viktor Khrenin.

Washington (sede do governo norte-americano) aplaudiu a medida, com o embaixador dos EUA no Japão, Rahm Emmanuel, dizendo hoje que as medidas internacionais coordenadas estavam transformando a Rússia em um "estado pária".

"A ação resoluta do Japão demonstra claramente aos oligarcas e líderes corruptos da Rússia que eles não podem mais se beneficiar do regime violento de Putin", disse Emmanuel em comunicado.

"Juntos, estamos isolando a Rússia enquanto ela continua sua queda como um estado pária, e estamos comprometidos em impor custos econômicos sem precedentes para os comparsas e facilitadores de Putin", disse ele.