Em aceno aos EUA, Japão sanciona oligarcas russos e autoridades de Belarus
O Japão anunciou hoje uma nova rodada de sanções contra a Rússia e Belarus. A medida deve atingir bancos, autoridades e oligarcas dos dois países.
O premiê japonês, Fumio Kishida, aprovou sanções que congelarão os ativos de 18 indivíduos russos e quatro bancos, além de sete altos funcionários bielorrussos, disse o Ministério das Relações Exteriores do Japão.
O gesto é um aceno do governo japonês aos Estados Unidos e à Europa, que têm endurecido as sanções aplicadas a aliados do governo de Vladimir Putin por causa da invasão russa na Ucrânia.
Entre os oligarcas russos citados estão o chefe da Rosneft, Igor Sechin, cujo iate foi apreendido pela França na quinta-feira; o financista bilionário Yuri Kovalchuk; o presidente do Banco VTB, Andrei Kostin; e Sergei Chemezov, chefe da fabricante de armas Rostec.
Também na lista de sanções estão o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, e o ministro da Defesa, Viktor Khrenin.
Washington (sede do governo norte-americano) aplaudiu a medida, com o embaixador dos EUA no Japão, Rahm Emmanuel, dizendo hoje que as medidas internacionais coordenadas estavam transformando a Rússia em um "estado pária".
"A ação resoluta do Japão demonstra claramente aos oligarcas e líderes corruptos da Rússia que eles não podem mais se beneficiar do regime violento de Putin", disse Emmanuel em comunicado.
"Juntos, estamos isolando a Rússia enquanto ela continua sua queda como um estado pária, e estamos comprometidos em impor custos econômicos sem precedentes para os comparsas e facilitadores de Putin", disse ele.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.