Soldado russo chora em mensagem a parentes após ser rendido na Ucrânia
Um soldado da Rússia foi gravado enquanto chora ao falar com parentes, por telefone, após ser rendido, em imagens divulgadas pelo Exército da Ucrânia. Relatos como esse se repetem desde o início da guerra, há oito dias e têm sido compartilhados nas redes sociais.
Segundo versão mostrada pelo Exército da Ucrânia, o militar conta que acontecem "atrocidades" no pelotão de combatentes da Rússia. Como exemplo, ele cita a morte de soldados feridos e o abandono de mortos no campo de batalha, sem notificação aos parentes.
"Fomos enviados para nossas mortes. Eles mesmos matam os feridos. Uma semana passou e não houve sequer um funeral", narra o jovem soldado.
As forças militares ucranianas afirmam que o soldado que aparece nas imagens teve "mais sorte do que os outros" após ser rendido.
"O invasor chora e pede à mãe que se candidate à União das Mães da Rússia, na esperança de voltar para casa", descreve a força de segurança ucraniana.
Outros relatos de militares russos que se entregaram à Ucrânia têm circulado na internet após serem compartilhadas pelo exército da Ucrânia.
Em um segundo vídeo, também divulgado e transcrito pela Ucrânia, aparece o relato de um militar detido nas proximidades de Jitomir, cidade localizada em uma rota histórica que ligava a capital ucraniana, Kiev, com a Europa Ocidental.
Segundo o relato gravado em vídeo, o militar russo só teve "clareza dos fatos" após seus colegas de armas destruírem o território inimigo.
"Não há tática no comando russo, apenas sobrevivemos aqui. População da Rússia, compartilhem isso e não venham para cá. É melhor ficarem com as suas famílias. Vindo, vocês todos correm risco de morte", disse o militar não identificado, mas que aparece no vídeo também compartilhado pelas forças de segurança da Ucrânia.
- Veja as últimas informações sobre a guerra na Ucrânia e mais notícias no UOL News com Fabíola Cidral:
Nova rodada de negociações
Rússia e Ucrânia se reunem na tarde de hoje para mais uma rodada de negociações.
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Em meio ao conflito, a ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou uma resolução para isolar a Rússia diplomaticamente. Desde o início da invasão, em 24 de fevereiro, dois milhões de ucranianos fugiram em direção a países vizinhos, informou a ONU.
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