Guerra Rússia x Ucrânia hoje: o que se sabe até agora
No oitavo dia da invasão da Rússia à Ucrânia, a capital Kiev registrou novas explosões provocadas por ataques aéreos, perto de uma estação ferroviária que abriga centenas de civis. Uma segunda rodada de negociações entre autoridades da Rússia e Ucrânia está prevista para acontecer hoje.
A delegação ucraniana compartilhou nas redes sociais que estava embarcando em helicópteros para encontrar com a Rússia.
"[Partindo] para as negociações com a Rússia. Já em helicópteros", postou no Twitter o chefe de gabinete do Presidente, Mykhailo Podoliak. Na imagem, ele aparece ao lado de Davyd Arakhamiya, chefe do grupo parlamentar Servo do Povo.
O objetivo da Ucrânia é chegar em um acordo sobre a criação de corredores humanitários. As outras demandas dependerão "das circunstâncias", segundo David Braun.
Em meio ao conflito, a ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou uma resolução para isolar a Rússia diplomaticamente. Desde o início da invasão, em 24 de fevereiro, dois milhão de ucranianos fugiram em direção a países vizinhos, informou a ONU.
Confira o que se sabe até agora sobre a situação envolvendo Rússia e Ucrânia:
- Após a segunda rodada de negociações entre representantes da Rússia e da Ucrânia, os países anunciaram que concordaram na criação de corredores humanitários para a retirada de civis. A primeira reunião terminou sem acordo;
- Hoje, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que a operação militar do país na Ucrânia está saindo como o planejado;
- Por sua vez, a ministra das Relações Exteriores da Ucrânia acusou a Rússia de cometer "violações flagrantes" dos direitos humanos. O país que é alvo dos russos também afirmou que o presidente da Belarus ordenou que seus militares atacassem a Ucrânia;
- Após os russos tomarem a cidade de Kherson ontem, as cidades portuárias de Mariupol e Odessa são os principais alvos da ofensiva;
- Segundo o ministro do Interior da Ucrânia, o prefeito de Kreminna, na região separatista de Luhansk, foi encontrado morto ontem (2), após supostamente ter sido sequestrado.
- Na segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, ataques mataram ao menos 34 civis entre ontem e hoje;
- Mesmo com bloqueio de civis, a Rússia invadiu a região de Energodar, no sudoeste da Ucrânia, onde está localizada a maior usina nuclear da Europa, Zaporizhzhia.
- Na manhã de hoje, um depósito de petróleo foi alvo de um bombardeio russo na cidade de Chernihiv, no norte da Ucrânia;
- A capital Kiev foi alvo de mísseis na noite de ontem. O ataque atingiu uma plataforma de trem, onde centenas de civis estão abrigados contra a ofensiva da Rússia;
- Destroços do foguete provocaram uma explosão que pode deixar Kiev sem aquecimento durante uma onda de frio. O prefeito da capital diz que a situação está sob controle;
- A Assembleia-Geral da ONU aprovou uma resolução condenando a invasão da Rússia e pedindo a retirada imediata das tropas. O texto é uma manobra para isolar a Rússia diplomaticamente;
- Cinco países votaram contra a resolução da ONU: Belarus, Eritreia, Coreia do Norte, Rússia e Síria. Decidiram se abster: China, Cuba e outros 33 países;
- O governo ucraniano disse que a ocupação da usina nuclear de Chernobyl por forças militares da Rússia é um "ato de terrorismo nuclear e uma ameaça ao mundo";
- O Legislativo da Rússia discute projeto de lei para prender em até 15 anos quem compartilhar fake news em meio à guerra contra a Ucrânia;
- O governo russo reconheceu Volodymyr Zelensky como presidente da Ucrânia, em uma sinalização de mudança no posicionamento da Rússia;
- Segundo a ONU, dois milhões de ucranianos fugiram da Ucrânia desde o início da invasão. A maioria dos refugiados deixa o país em direção à Polônia. A organização também estima que 10 milhões de pessoas devem deixar suas casas na Ucrânia -- destes, pelo menos 4 milhões cruzariam a fronteira;
- A China pediu para Rússia não invadir Ucrânia durante Jogos de Inverno, segundo relatório obtido pelo jornal The New York Times;
- O Comitê Paralímpico Internacional informou que decidiu banir atletas russos e bielorrussos dos Jogos Paralímpicos de Inverno de Beijing 2022, que começam amanhã.
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