Arthur do Val diz estar fazendo coquetéis molotov para Exército da Ucrânia
O deputado estadual e pré-candidato ao governo de São Paulo, Arthur do Val (Podemos), afirmou que está na Ucrânia preparando coquetéis molotov para o exército. Em foto publicada nas redes sociais, ele aparece sentado ao lado de dezenas de garrafas.
"Nunca imaginei que um dia nessa vida ainda faria coquetéis molotov para o Exército ucraniano", escreveu.
Arthur do Val viajou à Ucrânia com Renan Santos, um dos dirigentes do MBL (Movimento Brasil Livre), para acompanhar o conflito.
Procurada, a assessoria do deputado informou que ele viajou para a Ucrânia no recesso de Carnaval, quando não houve sessão na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), e que embarcará ainda hoje para o Brasil.
Ao UOL, do Val confirmou a previsão de chegada: "Eu estou voltando para o Brasil hoje, mas vou direto para Florianópolis para um evento e devo voltar para São Paulo no domingo à noite", disse.
Questionada, a Alesp disse que o deputado pediu licença não remunerada para ontem —quando a Casa voltou aos trabalhos— e hoje.
No vídeo, o deputado aparece com dois voluntários de um movimento de civis que oferece ajuda humanitária a refugiados, enviando mantimentos à Ucrânia. Parte do dinheiro, afirma Arthur do Val, será destinado para a compra de alimentos e suprimentos, que serão doados ao movimento.
A outra metade será transferida para a conta oficial do exército da Ucrânia. "Depois nós vamos mostrar um balanço com todos os comprovantes [das doações]".
Desde o dia 24 de fevereiro, primeiro dia da invasão russa, o Ministério da Defesa da Ucrânia incentiva os moradores a confeccionar coquetéis molotov para se protegerem da ofensiva russa.
Em comunicado, a pasta publicou um comunicado dizendo: "Pedimos aos cidadãos que preparem coquetéis molotov e neutralizem o ocupante".
A Ucrânia também distribuiu mais de 18 mil armas em Kiev "para todos os voluntários, todos aqueles que querem defender nossa capital com armas em suas mãos".
Após a ofensiva russa, o governo também estabeleceu a lei marcial, que proíbe a saída de homens de 18 a 60 anos da Ucrânia.
No nono dia de invasão à Ucrânia, a Rússia assumiu o controle de uma usina nuclear e intensificou os bombardeios. Segundo especialistas, a nova estratégia é atingir a infraestrutura local, com foco na rede de telecomunicações e interrupção do abastecimento de água e energia.
- Veja as últimas informações sobre a guerra na Ucrânia e mais notícias no UOL News com Fabíola Cidral:
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