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Zelensky discute crise na Ucrânia com presidente do Banco Mundial

Do UOL, em São Paulo

04/03/2022 17h39

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, discutiu hoje uma eventual ajuda do Banco Mundial à Ucrânia, em meio ao conflito armado contra a Rússia, embora não tenha especificado quais medidas seriam tomadas.

O diálogo com os parceiros financeiros continua: conversei com o Presidente do Bando Mundial, David Malpass . O Banco Mundial está pronto para apoiar de forma eficaz e poderosa. Isso é importante para superar os efeitos da agressão russa. Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia

O Banco Mundial anunciou na última terça-feira (1º) que está preparando um pacote de ajuda de US$ 3 bilhões (ou R$ 15,2 bilhões, na cotação atual) para a Ucrânia, devastada pela guerra, que incluirá pelo menos US$ 350 milhões (US$ 1,7 bilhão) em recursos imediatos.

A primeira parcela da ajuda "será submetida ao Conselho para aprovação nesta semana, seguida por US$ 200 milhões (RS 1 bilhão) em apoio de desembolso rápido para saúde e educação", disse o presidente do Banco Mundial, David Malpass, em comunicado conjunto com a diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva.

Nos últimos dias, tanto o FMI quanto o Banco Mundial prometeram fornecer mais apoio à Ucrânia e agiram rapidamente para colocar essa promessa em prática.

O FMI, que tem um programa de financiamento de US$ 2,2 bilhões (R$ 11,1 bilhões) em curso no país até junho, irá avaliar o mais recente pedido de financiamento de emergência do país na próxima semana, disse o comunicado.

"Estamos profundamente chocados e entristecidos com o devastador custo humano e econômico causado pela guerra na Ucrânia", afirmaram as organizações, ressaltando as "repercussões significativas para outros países", incluindo preços mais altos de commodities que "arriscam alimentar ainda mais a inflação".

Os ministros das Finanças e chefes dos bancos centrais do G7 também se reuniram na terça-feira e prometeram mobilizar apoio a Kiev enquanto consideram medidas adicionais para isolar ainda mais Moscou.