Uma em cada oito crianças na Moldávia é refugiada ucraniana
Uma a cada oito crianças na Moldávia é refugiada da Ucrânia, afirmou a primeira-ministra do país, Natalia Gavrilita, em entrevista à CNN. Neste domingo (6) o número de civis ucranianos em fuga ultrapassou 1,5 milhão. A guerra entre Ucrânia e Rússia foi iniciada há 11 dias, em 24 de fevereiro.
A Moldávia faz fronteira com a Ucrânia e, por conta disso, virou um dos destinos dos refugiados. Segundo a primeira-ministra, 230 mil pessoas cruzaram a fronteira entre os dois países.
Condenamos veementemente este ataque militar à Ucrânia. E pedimos paz desde o início da guerra. Estamos vendo uma crise humanitária extraordinária. Também estamos vendo muitas famílias e crianças se mudarem da Ucrânia. Portanto, uma a cada oito crianças na Moldávia agora são refugiadas, pelo menos três quartos dos refugiados estão com famílias. Estamos no limite da capacidade. O fluxo de refugiados é maior e mais rápido do que as previsões indicavam.
Natalia Gavrilita, primeira-ministra da Moldávia
A primeira-ministra afirmou que o fechamento do espaço aéreo logo no primeiro dia da invasão russa ocorreu por proteção.
"Recebemos um pedido que indicava que pode haver operações militares nas proximidades do espaço aéreo da Moldávia. Para garantir que os voos civis não estejam em risco, tomamos a decisão de fechar o espaço aéreo. Temos exceções para voos humanitários e para voos de refugiados para fora do país", disse para a CNN.
Gavrilita declarou que uma visita recente do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, mostrou "um forte sinal de apoio" à resposta do governo da Moldávia ao fluxo de refugiados.
Ela entende que não há sinais de um possível envolvimento do país no conflito. "A Moldávia é um estado neutro. Sua neutralidade militar está consagrada na Constituição e esperamos que todos respeitem esse status."
Afirmou, ainda, sentir pelo povo russo já que eles "também sofrerão as consequências da guerra". "E eu espero que eles busquem informações verdadeiras e escolham se opor a esta guerra".
Segundo ela, "este conflito não afeta apenas a Ucrânia e os países vizinhos. Também afeta o mundo inteiro. Pedimos esforços diplomáticos para encontrar uma solução para o conflito."
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