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Guerra da Rússia-Ucrânia

Notícias do conflito entre Rússia e Ucrânia


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TV europeia mostra multidão em estação de trem na Ucrânia; veja

Centenas de pessoas aparecem amontoadas na estação ferroviária - Reprodução/UOL
Centenas de pessoas aparecem amontoadas na estação ferroviária Imagem: Reprodução/UOL

Colaboração para o UOL

07/03/2022 13h39Atualizada em 07/03/2022 13h56

A emissora Nexta TV, de Belarus, no Leste Europeu, publicou uma imagem nas redes sociais em que centenas de pessoas aparecem amontoadas na estação ferroviária de Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em meio à guerra contra Rússia.

A imagem, curtida mais de 18 mil vezes no Twitter até a publicação deste texto, representa apenas uma parte da crise humanitária entre os ucranianos. Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), publicados no domingo (6), mais de 1,5 milhão de pessoas fugiram da Ucrânia desde o início da invasão russa, no dia 24 de fevereiro.

As autoridades da ONU esperam que o fluxo aumente ainda mais, já que o exército russo parece concentrar seus ataques nas grandes cidades ucranianas.

Os números incluem o território controlado por Kiev, com mais de 37 milhões de habitantes, mas não a península da Crimeia —anexada pela Rússia em 2014— nem as duas áreas controladas pelos separatistas pró-russos no leste do país.

Mapa Rússia invade a Ucrânia - 26.02.2022 - Arte UOL - Arte UOL
Imagem: Arte UOL

Ucrânia diz que Rússia impede saída de civis com bombardeios

A Ucrânia diz que a Rússia interrompeu, mais uma vez, o acordo de cessar-fogo para a retirada de civis de áreas de conflito. O governo de Volodymyr Zelensky acusa o Exército russo de bombardear as cidades de Kiev e Mariupol mesmo após a promessa de corredores humanitários na manhã de hoje.

Autoridades de Kiev e do Kremlin trocam acusações. Um representante do governo da Rússia que participa do diálogo com a Ucrânia culpou nacionalistas ucranianos de impedir a saída de civis. Em entrevista a um canal de TV russo, Vladimir Medinski afirmou que a abertura de corredores humanitários será novamente discutida durante a rodada de negociações, que acontece hoje.

"Os nacionalistas que assumiram posições nas cidades continuam mantendo civis nas localidades e os usam, direta e indiretamente, inclusive como escudos humanos, o que é claramente um crime de guerra", acrescentou Medinsk.

É a terceira tentativa de cessar-fogo para a retirada de civis de áreas de conflito. No fim de semana, autoridades locais e da Rússia fizeram dois acordos para a criação de corredores humanitários. Ambos falharam.

Nesta manhã, a Rússia liberou seis corredores humanitários para a retirada de moradores de Kiev, Mariupol, Kharkiv e Sumy . A maioria das rotas tem como destino a Rússia ou Belarus, além de duas cidades ucranianas. Autoridades da Ucrânia dizem que a proposta é "inaceitável".