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Ucrânia diz que pode haver negociações; Rússia fala em 'posição comum'

Visão externa mostra hotel destruído após ataque aéreo no centro de Chernigov, na Ucrânia - REUTERS/Oleh Holovatenko
Visão externa mostra hotel destruído após ataque aéreo no centro de Chernigov, na Ucrânia Imagem: REUTERS/Oleh Holovatenko

Do UOL, em São Paulo

13/03/2022 12h19Atualizada em 13/03/2022 15h08

Um porta-voz do governo ucraniano afirmou hoje que há possibilidades de negociação entre a Rússia e a Ucrânia pelo fim da guerra que chega ao 18º dia neste domingo (13). Mais tarde, um representante russo nas negociações apontou que existe a possibilidade de ambos os países avançarem em uma posição em comum.

Segundo o site Sky News, o negociador ucraniano e conselheiro presidencial Mykhailo Podolyak acredita que pode haver progresso em negociações nos próximos dias, uma vez que, segundo ele, "o lado russo se tornou mais construtivo".

"Não vamos ceder em princípio em nenhuma posição", disse ele em um vídeo publicado na internet.

"A Rússia agora entende isso. A Rússia já está começando a falar de forma construtiva. Acho que vamos alcançar alguns resultados literalmente em questão de dias", concluiu Podolvak.

Rússia acredita em posição comum

Um representante russo nas negociações com a Ucrânia aponta que existe a possibilidade de ambos os países avançarem em uma posição em comum.

Leonid Slutsky, chefe do comitê de assuntos internacionais de Duma, acrescenta que documentos podem ser assinados em breve, de acordo com a agência de notícias russa Tass.

"Se compararmos as posições das duas delegações nas conversações no início e hoje, veremos um progresso considerável. Tenho o prazer de reiterar que, de acordo com minhas expectativas pessoais, este progresso pode evoluir para uma posição comum dentro de dias e alguns documentos devem ser assinados."

Ainda segundo Slutsky, o progresso nas negociações entre russos e ucranianos pode diminuir a tensão entre os países.

"[Isso] pode, claro, salvar muitas pessoas cujas vidas estão em risco durante a operação militar e que estão sendo usadas por neonazistas como escudo humano sempre que idosos, mulheres e crianças tentam usar os corredores humanitários", finalizou.