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Guerra Rússia x Ucrânia hoje: o que se sabe até agora
O 28º dia de guerra entre a Rússia e a Ucrânia começou com poucas sinalizações de que as negociações entre os dois países possam avançar e colocar um fim ao conflito. Também foi registrado um novo bombardeio em Kiev.
A situação continua crítica na capital, mas também na cidade portuária de Mariupol e na região separatista de Lugansk. Por isso, a Ucrânia anunciou a abertura de novos corredores humanitários em cidades bombardeadas.
Confira o que se sabe até agora sobre a situação envolvendo Rússia e Ucrânia:
- Um bombardeio da Rússia contra um bairro residencial em Kiev deixou quatro pessoas levemente feridas e atingiu várias casas, de acordo com comunicado da administração da capital ucraniana.
- O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que 100 mil pessoas estão em "condições desumanas" em Mariupol. Moradores da cidade passam fome e sede há quase um mês meio a ataques russos.
- A Ucrânia anunciou a abertura de novos corredores humanitários em cidades bombardeadas. As rotas incluem a região de Kiev, Mariupol e Lugansk.
- O conselheiro presidencial ucraniano Oleksiy Arestovych disse que espera que a fase ativa da invasão russa do país esteja encerrada até o final de abril. Segundo ele, o avanço das forças russas já está paralisado em várias áreas.
- A Rússia acusou o governo dos Estados Unidos de atrapalhar as "difíceis" negociações com a Ucrânia e considerou que o objetivo de Washington é "dominar" a ordem mundial.
- O envio de forças internacionais de paz para Ucrânia poderia levar a confronto com a Otan, disse a Rússia. O governo russo chamou de "imprudente" uma proposta da Polônia para que isso fosse feito.
- O governo ucraniano pediu aos países ocidentais que entreguem "armas ofensivas" ao país como forma de "dissuasão" contra a Rússia.
- Em resposta, o embaixador da Rússia nos EUA criticou o pedido de envio de armas para as forças ucranianas. "A militarização da Ucrânia representa uma ameaça direta à segurança europeia e global", disse.
- O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, disse que a ofensiva da Rússia na Ucrânia "está estagnada, apesar de toda destruição que provoca dia após dia".
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