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Autoridades da Rússia confiscam relógios suíços de luxo

19.mar.2022 - Um relógio Audemars Piguet incrustado de joias é visto em uma vitrine no London Watch Show em Londres, Inglaterra - Leon Neal/Getty Images
19.mar.2022 - Um relógio Audemars Piguet incrustado de joias é visto em uma vitrine no London Watch Show em Londres, Inglaterra Imagem: Leon Neal/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

29/03/2022 09h10

Autoridades russas confiscaram relógios de luxo da fabricante suíça Audemars Piguet, dias após o país abandonar sua tradicional neutralidade para se juntar às nações ocidentais na imposição de sanções contra a Rússia após a invasão da Ucrânia, que completa hoje 34 dias.

Segundo a rede britânica BBC, citando informações da mídia suíça, os relógios foram apreendidos em uma loja por agentes do serviço de segurança por supostamente violar as regras alfandegárias.

Os relógios da Audemars Piguet podem custa mais de US$ 921 mil por peça, o equivalente a R$ 4,3 milhões. A empresa não respondeu a um pedido de comentário da BBC.

De acordo com o jornal suíço NZZ am Sontag, os relógios foram apreendidos por agentes que trabalham para o serviço de segurança russo FSB.

Após a invasão, a marca suíça de luxo disse que encerrou suas operações na Rússia, e seu site descreve as duas lojas na capital como "temporariamente fechadas".

Reunião na Turquia

As delegações de Rússia e Ucrânia fizeram hoje uma rodada presencial de negociações. O oligarca russo Roman Abramovich — que está vendendo o clube de futebol Chelsea, da Inglaterra, em razão de sanções contra russos — participou do encontro. Apesar do diálogo, que acontece em Istambul, na Turquia, ainda há registros de ataques pela Ucrânia.

O Ministério da Defesa da Ucrânia, em seu relatório de hoje, apontou que os russos têm feito ataques a pontos de "armazenamento de combustíveis, a fim de complicar a logística e criar condições para uma crise humanitária". O Ministério da Defesa da Rússia confirmou um ataque que teve o objetivo de atingir uma "grande base de combustível". Hoje, Sergei Shoigu, ministro russo, disse que, "em geral, as principais tarefas da primeira etapa da operação foram concluídas", em referência ao ataque à estrutura militar da Ucrânia.