Jovem presa com cocaína na Tailândia envia carta à família: 'Saudade'
Mary Hellen Coelho Silva, 22, enviou uma carta à família após quase dois meses presa em uma cadeia na Tailândia. A carioca, que morava em Pouso Alegre (MG), foi detida em 14 de fevereiro com outros dois brasileiros ao desembarcar no aeroporto do país asiático com pelo menos 15,5 kg de cocaína em malas.
Na mensagem enviada aos parentes e reproduzida pela revista Veja, a mulher diz que passa noites em claro desde sua prisão e diz que espera voltar ao Brasil o mais rápido possível, agradecendo o apoio que recebeu de desconhecidos nas últimas semanas.
"Um grande obrigado a todos do Brasil por me ajudarem. Tenho saudade da comida brasileira", escreveu Mary Hellen em um dos trechos da mensagem, divulgada pelo periódico.
Nela, a carioca contou também que está sendo apoiada por dois amigos no país asiático e que se sente "muito melhor agora".
Segundo a família, Mary Hellen buscava ganhar dinheiro para custear o tratamento de câncer no útero que a mãe sofre, há três anos, e já evoluiu para a fase terminal.
A jovem parou de estudar por alguns anos para se dedicar ao trabalho, mas, em 2022, tinha decidido retornar ao colégio, onde cursaria o 1º ano do Ensino Médio.
Natural do Rio de Janeiro, ela já havia atuado em vários ramos. Vendendo roupas, na fabricação e venda de bolos e doces e como atendente de uma churrascaria, com carteira assinada. Esse foi o seu último emprego, antes de embarcar para a Tailândia. Ela pediu demissão, uma semana antes da viagem, mantida em segredo por ela, de acordo com a família.
Angelique Sanches, melhor amiga de Mary Hellen, afirmou ao UOL que acredita que a jovem foi enganada. Ela começou nas redes sociais uma campanha para que a moradora de Pouso Alegre cumpra a pena no Brasil.
"A Mary Hellen era muito inteligente. Não iria transportar drogas e ainda mais fora do país. Algum menino deve ter chamado ela para ir pra Curitiba, devem ter tirado o passaporte por lá e depois ido pra fora do país. Ela é 'correria'. Trabalha para conquistar as coisas dela. Já trabalhou em pastelaria, lanchonete. Não precisava disso", contou.
Em nota emitida na época da prisão, o Itamaraty, por meio da Embaixada em Bangkok, informou que acompanha a situação e presta toda a assistência cabível aos nacionais, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.