Rússia x Ucrânia: 3 mil mortos e evacuação em Mariupol marcam 68º dia
Mais de 3 mil civis morreram na Ucrânia desde a invasão da Rússia ao país, em fevereiro deste ano, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) divulgado nesta segunda-feira (2), 68º dia do conflito.
A entidade considera que a quantidade de mortos é ainda maior, mas que a guerra dificulta o acesso a diversas áreas do país e a serviços como atendimento hospitalar e reconhecimento de corpos. A estimativa é de que ao menos 5,5 milhões de pessoas fugiram do território ucraniano desde o início da guerra.
Mariupol
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje que ao menos 100 civis foram retirados do complexo siderúrgico de Azovstal, onde atua a resistência às forças russas em Mariupol. A cidade está cercada desde o início do conflito entre os países.
Os civis deixaram o local por meio de uma operação comandada pela ONU, feita após denúncias de que a Rússia não estava respeitando corredores humanitários na região.
De acordo com a Guarda Nacional ucraniana, ainda há cerca de 200 civis no complexo siderúrgico, sendo 20 crianças.
Massacre de Bucha
O Ministério Público da Ucrânia identificou hoje o primeiro suspeito de participar do massacre de civis em Bucha, onde mais de 400 corpos foram encontrados após forças russas deixarem o local.
Sergey Kolotsey, comandante da Unidade da Guarda Nacional Russa, é apontado pela procuradoria-geral ucraniana como suspeito de matar quatro pessoas desarmadas e torturar um civil.
Autoridades ucranianas divulgaram que uma criança morreu hoje em Odessa, no sudoeste da Ucrânia, após um ataque russo com um foguete. Uma igreja e uma residência foram atingidas pelo lançamento.
A Prefeitura de Odessa divulgou que mais uma criança ficou ferida e foi encaminhada para um hospital na região. Outras três pessoas estavam no edifício bombardeado, mas o estado de saúde delas não foi divulgado.
Confira outros registros feitos pelo governo ucraniano nesta segunda-feira:
- Ao menos três mortes em Lugansk após ataques realizados na área;
- Em Lysychansk, uma unidade de educação foi incendiada durante um bombardeio;
- Um prédio residencial em Rubizhne pegou fogo em meio aos ataques russos.
Com informações de AFP, ANSA, RFI e Reuters
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