Reino Unido reforça que vai enviar mísseis de longo alcance à Ucrânia
As Forças Armadas do Reino Unido fizeram mais um anúncio hoje reforçando que o país vai enviar mísseis de longo à Ucrânia. Em um comunicado divulgado ontem, o Ministério da Defesa britânico já havia feito anúncio no mesmo sentido após a Rússia voltar a atacar a capital Kiev e o presidente Vladimir Putin fazer ameaças de que vai multiplicar seus alvos.
Segundo informações divulgadas pelo prefeito Vitali Klitschko, o ataque teria atingido uma instalação de reparo de vagões de trens, e pelo menos uma pessoa ficou ferida. Nenhuma morte foi relatada.
O anúncio veio dias depois que o governo de Joe Biden disse que forneceria à Ucrânia seu sistema de foguetes e munições de lançamento múltiplo mais avançado, na esperança de dar ao país uma vantagem sobre a Rússia.
O presidente Volodymyr Zelensky e outros altos funcionários ucranianos pediram por essas armas por meses, mas pode levar semanas até que elas causem impacto no campo de batalha. Isso porque, além desses itens terem que chegar, os soldados ucranianos precisam ser treinados para usar os sistemas, que são muito mais avançados do que qualquer equipamento que Kiev tem hoje.
"À medida que as táticas da Rússia mudam, nosso apoio à Ucrânia também deve mudar", disse o secretário de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace.
No comunicado de ontem, o Reino Unido informou que a decisão foi tomada em "estreita coordenação" com Washington, que anunciou na semana passada o fornecimento de equipamentos Himars com alcance de 80 km, ou seja, lança-foguetes múltiplos montados em blindados leves.
Na situação atual, a artilharia russa pode chegar mais longe do que as armas que os ucranianos têm à sua disposição, permitindo que as forças russas ataquem durante o dia e à noite, sem que os ucranianos sejam capazes de contra-atacar.
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