Cúpula: Biden anuncia US$ 645 mi para alimentos, desastres e migração
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, antecipou hoje (9) que vai anunciar "nos próximos dias" um programa de assistência de US$ 645 milhões (aproximadamente R$ 3,2 bilhões) direcionado a segurança alimentar, resposta a desastres e questões de fluxos migratórios nas Américas.
Ontem (8), o político já havia proposto discutir uma imigração "segura e ordenada" para reprimir "criminosos e traficantes de pessoas que se aproveitam das pessoas desesperadas". As declarações ocorreram durante a Cúpula das Américas, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Ainda ontem, na abertura do evento, Biden disse que a imigração ilegal "não é aceitável" e antecipou a assinatura da Declaração de Los Angeles, prevista para amanhã (10) e que pretende discutir o tema. Hoje, o presidente norte-americano voltou a fazer críticas a esse tipo de fluxo migratório. "Cada país tem sido afetado por uma migração sem precedentes."
Além do anúncio dos US$ 645 milhões, o presidente norte-americano voltou a dizer que, nos últimos cinco anos, foram treinados 500 mil profissionais de saúde.
Os Estados Unidos financiarão tudo isso junto à Organização Pan-americana de Saúde. Quando ocorrer a próxima pandemia, e ocorrerá, nós já teremos uma força de trabalho treinada para distribuir vacinas e outros atendimentos médicos."
Além disso, o político destacou que foram doados mais de 65 milhões de doses da vacina contra a covid-19 aos países das Américas.
Após os discursos de outros presidentes, Biden voltou a falar e classificou como "muito forte" o início do evento. Isso se deve às críticas do presidente da Argentina, Alberto Fernández, ao fato dos governos da Cuba, Venezuela e Nicarágua não terem sido convidados pelos Estados Unidos para o evento. Além dele, o primeiro-ministro de Belize, Johnny Briceño, também criticou a situação. "A ausência da Venezuela é inaceitável", disse o político.
O discurso fez parte da plenária de abertura da Cúpula das Américas, que conta com a participação de outras autoridades do continente. Ainda hoje, Biden vai se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro (PL).
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