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Infestação de ratos em Nova York preocupa e prejudica imagem da cidade

Não é incomum a aparição de ratos nos metrôs de Nova York, porém eles não estão mais restritos a esses locais e aparecem em diversas vias públicas. - GETTY IMAGES
Não é incomum a aparição de ratos nos metrôs de Nova York, porém eles não estão mais restritos a esses locais e aparecem em diversas vias públicas. Imagem: GETTY IMAGES

Do UOL, em São Paulo

15/06/2022 15h23Atualizada em 17/06/2022 07h36

Uma soma de fatores faz com que a cidade de Nova York, nos Estados Unidos, sofra com uma infestação de ratos muito acima do comum. As autoridades de saúde pública têm ficado preocupadas, pois os roedores estão aparecendo em vias públicas.

A cidade já está habituada a sofrer com os animais, consequência do alto volume de lixo. Durante as fases mais agudas da pandemia, com o fechamento de muitos restaurantes, os ratos tiveram de vir com mais frequência à superfície para encontrar alimento. Agora, na retomada, o consumo voltou a subir e o setor de construção civil está mais fortalecido, o que faz com que terrenos vazios diminuam e os bichos tenham de achar outros locais para se abrigar. Além disso, o forte calor também contribui para que os ratos apareçam nas ruas.

Em Central Park, um dos cartões postais da cidade, os ratos estão sendo confundidos com esquilos. Para além do aspecto estético e até mesmo da infestação afastar turistas de Nova York, o aspecto da saúde pública tem sido uma grande preocupação, já que no ano passado foram 15 casos de leptospirose e uma pessoa morreu pela doença.

Desde 2020, as reclamações à prefeitura sobre os animais aumentou mais de 70%. Moradores divulgam pelas redes sociais receitas caseiras para afastar os roedores de suas casas.

Antes, era muito comum a aparição deles nas estações de metrô, no entanto, agora não há mais locais específicos e a oitava cidade mais visitada do mundo ironicamente sofre com a retomada da economia. Para efeito de comparação: em São Paulo o problema com ratos é menor, mas mesmo assim a estimativa é de que existam de dez a 15 ratos por habitante, ou seja, cerca de 120 milhões de roedores nos esgotos, segundo dados da Divisão de Vigilância de Zoonoses.