Rússia mira 'infraestrutura militar' no sul da Ucrânia com bombardeios
Nuvens de fumaças e incêndios se espalharam nos últimos dois dias pelas cidades de Mykolaiv, Kharkiv e Odessa, na Ucrânia. A Rússia, que invade o país vizinho desde fevereiro, assumiu autoria dos bombardeios. A polícia ucraniana ainda não informou sobre feridos ou possíveis mortes.
Segundo a rede de televisão Euronews, a autoridade ucraniana afirmou que os ataques foram feitos com mísseis contra "infraestruturas militares. Os bombardeios atingiram também Pokrovsk, na região separatista de Donetsk, que é pró-Rússia.
A teoria da corporação é que os russos desejam isolar essa área separatista, que inclui também Luhansk, para estabelecer uma passagem de Moscou para a Moldávia, onde há uma base militar russa.
Em meio aos bombardeios e suspeitas de vazamento de informações, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, demitiu hoje à noite (horário de Kiev) o chefe do Serviço Secreto e amigo de longa data Ivan Bakanov.
A Procuradora-Geral Iryna Venediktova, que liderou esforços para processar supostos crimes de guerra russos na Ucrânia, também foi desligada hoje. Ambas demissões foram publicadas no site oficial do presidente.
Pelo Telegram, Zelensky disse que tomou a decisão devido a muitos casos de funcionários desses dois serviços estarem passando informações e "colaborando" com a Rússia.
O presidente ucraniano afirmou que 651 casos de traição foram sido abertos contra empregados do Ministério Público e da polícia. "Cada uma dessas perguntas receberá uma resposta adequada", falou ele.
Zelensky nomeou Oleksiy Symonenko como o novo Procurador-Geral em uma ordem executiva separada que também foi publicada no site do presidente.
*Com Reuters
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