Topo

Esse conteúdo é antigo

Família acha partes de corpos em mala comprada em leilão na Nova Zelândia

A polícia da Nova Zelândia cercou o imóvel onde a família encontrou os restos mortais em uma mala - Reprodução/TNZHFocus
A polícia da Nova Zelândia cercou o imóvel onde a família encontrou os restos mortais em uma mala Imagem: Reprodução/TNZHFocus

16/08/2022 20h07

Uma família da Nova Zelândia encontrou partes de corpos humanos dentro de uma mala arrematada em um lote de objetos, em um leilão realizado em Auckland. Quem descobriu que havia algo errado foi um dos vizinhos da família, que mora em Manurewa, subúrbio da cidade. Ele sentiu um cheiro forte de algo em putrefação vindo da casa ao lado e decidiu avisar aos moradores.

O fato ocorreu na quinta-feira (11), quando a família havia acabado de retornar da região central de Auckland, onde participou de um leilão de uma empresa que aluga depósitos de armazenagem. Esse tipo de leilão é muito comum no país. Pessoas alugam boxes para armazenagem de objetos e, por vezes, acabam abandonando as coisas. Depois de um tempo, as empresas leiloam todos os objetos em lotes.

"Eu podia sentir o cheiro daqui de casa. Eu pensei que era um gato morto ou algo assim", disse o vizinho ao jornal The New Zealand Herald. Os membros da família afirmaram que compraram involuntariamente uma mala contendo restos humanos e disseram que não sabiam dizer quantos corpos havia nela.

"Eles trouxeram um contêiner de coisas de volta do centro. Como eles não sentiram o cheiro?", indagou. "Sou um caçador de porcos e quando a carcaça fica ruim é o mesmo cheiro. Por isso, pensei que fosse um animal morto."

Outro vizinho que estava no local no momento da descoberta disse que havia "coisas de criança na parte de trás do contêiner: carrinhos de bebê, brinquedos, andador. E as malas contendo os restos humanos".

A polícia ainda não confirmou os detalhes específicos de quantos corpos foram encontrados na propriedade e como eles chegaram ao endereço da Avenida Moncrieff, em Manurewa.

A polícia descarta que a família que comprou as peças no leilão esteja ligada a qualquer crime. O inspetor Tofilau Faamanuia Vaaelua disse à imprensa local que as investigações da polícia até agora "indicam que os ocupantes do endereço não estejam envolvidos no incidente".

"Notamos que há um interesse público significativo no que ocorreu, no entanto, dada a natureza da descoberta, ainda há uma série de investigações a serem realizadas", disse Vaaelua.

Uma autópsia dos restos mortais está em andamento e deve ser concluída nos próximos dias. "A prioridade para a polícia é confirmar a identificação do falecido para que possamos estabelecer todas as circunstâncias por trás da descoberta", disse um porta-voz.