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Guerra da Rússia-Ucrânia

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Míssil matou 200 militares ucranianos, diz Rússia; Ucrânia cita 25 mortes

Região residencial destruída em Chaplyne, em Dnipropetrovsk, onde um míssil russo atingiu uma estação de trem e áreas ao redor - Dmytro Smolienko/REUTERS
Região residencial destruída em Chaplyne, em Dnipropetrovsk, onde um míssil russo atingiu uma estação de trem e áreas ao redor Imagem: Dmytro Smolienko/REUTERS

Do UOL*, em São Paulo

25/08/2022 09h03

A Rússia afirmou hoje que matou "mais de 200 militares ucranianos" ontem em um bombardeio contra uma estação ferroviária na região central da Ucrânia.

O governo de Kiev, por outro lado, anunciou um balanço de 25 pessoas mortas, incluindo duas crianças. O balanço não especificou o número de militares atingidos.

O governo ucraniano também afirmou que uma área residencial foi atingida. Ainda não houve pronunciamento sobre o número de vítimas alegadas pelos russos.

Em um comunicado, o ministério russo da Defesa afirmou que um míssil Iskander "atingiu diretamente um trem militar na estação de Chaplyne, na região de Dnipropetrovsk, eliminando mais de 200 militares da reserva das Forças Armadas ucranianas".

De acordo com o ministério, o trem "estava a caminho das zonas de combate" no leste da Ucrânia, onde as tropas ucranianas enfrentam as forças de Moscou.

Imagem mostra destruição de trens após ataque russo em Chaplyne, na região de Dnipropetrovsk - Reprodução/@DmytroKuleba - Reprodução/@DmytroKuleba
Imagem mostra destruição de trens após ataque russo em Chaplyne, na região de Dnipropetrovsk
Imagem: Reprodução/@DmytroKuleba

União Europeia condena ataque. O chefe da diplomacia do bloco, Josep Borrell, condenou nesta quinta-feira o bombardeio e afirmou que "os responsáveis terão que prestar contas". Ele utilizou dos números fornecidos pela Ucrânia para o número de vítimas.

"A UE condena com veemência outro ataque odioso executado pela Rússia contra civis", tuitou.

Borrell não indicou como Bruxelas pretende responsabilizar Moscou, mas na próxima semana ele presidirá reuniões de ministros das Relações Exteriores e da Defesa da UE em Praga para abordar a crise.

Após a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro, os países do bloco adotaram várias sanções econômicas contra Moscou e muitos países da UE forneceram armas à Ucrânia.

Mas Borrell admitiu recentemente que será difícil seguir apoiando de forma unânime a ex-república soviética em um contexto de aumento do preço da energia, que afeta empresas e consumidores europeus e ameaça provocar uma recessão.

Bombardeio no Dia da Independência. O bombardeio aconteceu na data em que a Ucrânia celebrava o Dia da Independência, que marca a separação do país da União Soviética em 1991.

A data também coincidiu com o dia em que a invasão do país pela Rússia, iniciada em 24 de fevereiro, completou seis meses.

*Com informações da AFP