Brasileiro morre sob custódia da imigração dos EUA; causa é investigada
O brasileiro Kesley Vial, de 23 anos, morreu em um hospital do Novo México, nos EUA, enquanto estava sob custódia do Departamento de Imigração e Alfândega norte-americano. De acordo com o comunicado divulgado pela agência, a morte ocorreu na quarta-feira (24), e uma autópsia será realizada para determinar a causa da morte.
O comunicado informa que Kesley foi detido por volta de 22 de abril após tentar entrar ilegalmente nos EUA em El Paso, no Texas. Uma semana depois, foi transferido para um centro de detenção no Novo México para aguardar o processo de deportação. Em nota ao UOL, o Itamaraty disse que acompanha o caso em conjunto com as autoridades locais (leia abaixo).
Segundo a agência americana, o brasileiro foi encontrado inconsciente em 17 de agosto. A equipe médica do centro de detenção iniciou os procedimentos para reanimação e acionou paramédicos locais. Kesley Vial foi levado para o hospital, mas não resistiu.
O Departamento de Imigração e Alfândega dos EUA diz que o consulado brasileiro em Houston e os familiares de Kesley foram informados sobre a morte.
A agência norte-americana diz que está realizando uma revisão no departamento após o incidente e que "fatalidades são extremamente raras e ocorrem em uma fração da média nacional para a população detida nos EUA".
O Itamaraty afirmou ao UOL que o consulado-geral do Brasil em Houston acompanha a investigação das autoridades americanas sobre o caso, mas não irá fornecer detalhes sem autorização da família.
Leia a nota na íntegra:
"O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Houston, tem conhecimento do caso e está em contato com as autoridades locais com vistas a apurar as circunstâncias do falecimento do nacional. O Consulado permanece à disposição para prestar a assistência cabível aos familiares do nacional brasileiro, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local.
Em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização dos familiares diretos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros."
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