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Sem teste de covid, turista é preso em aeroporto: 'Cela imunda'

Richard Grant ficou "congelando" pois não tinha roupas o suficiente, segundo ele - Reprodução/Pixabay
Richard Grant ficou "congelando" pois não tinha roupas o suficiente, segundo ele Imagem: Reprodução/Pixabay

Do UOL, em São Paulo

16/09/2022 04h00Atualizada em 16/09/2022 08h49

Um australiano que foi à Tailândia se deu mal e ficou preso por dois dias ao ser mandado de volta para Cingapura. Richard Grant foi informado pela companhia aérea que não precisaria apresentar um teste negativo de covid-19 ao chegar ao país asiático, porém, a informação foi passada de forma errada, segundo o tabloide britânico Daily Mirror.

Ao chegar na Tailândia, ele se surpreendeu com o pedido de teste da doença. Sem o resultado necessário para entrar no país, ele foi mandado para Cingapura, por onde havia transitado, e foi imediatamente preso em uma cela de detenção "imunda" e "congelante".

"Era uma cela imunda, com duas beliches e um lavatório. Não havia água quente, estava extremamente frio e eles não me deram nenhuma bagagem. Tudo o que eu tinha era bermuda e camiseta, então eu estava congelando o tempo todo. Foi brutal. Havia um guarda na minha porta com uma arma, eu não ia a lugar nenhum", disse o rapaz.

Em custódia, ele apelou para a companhia aérea para ajudá-lo e chegou a dizer que estava preso, mas não teve auxílio nessa situação: "Gostaria de poder ajudá-lo ainda mais, mas o resultado permanece o mesmo. Se houver algo que não cobrimos, por favor me avise, caso contrário, precisarei encerrar este bate-papo.", respondeu a empresa em uma mensagem para ele.

Dois dias depois, Grant foi liberado da cela e teve a entrada liberada na Tailândia. Ele deu sua versão e diz que não conseguiu resposta da Jetstar até entrar em contato com um ouvidor.

Pelo lado da companhia, eles reconhecem a situação ruim que o cliente viveu e lamentaram o ocorrido. "Isso aconteceu durante um período de restrições governamentais sem precedentes em viagens globais que estavam mudando com frequência, e é por isso que continuamos a recomendar fortemente que todos os passageiros verifiquem regularmente os requisitos de entrada do país para o qual estavam viajando".

Além disso, a empresa relatou que ofereceu ao cliente uma opção de viagem para "estender seu tempo em Cingapura",mas não foi usada. "Simpatizamos com o senhor Grant e lamentamos sinceramente qualquer mal-entendido que possa ter ocorrido antes da viagem. Vamos entrar em contato com ele mais uma vez para discutir que suporte adicional pdemos fornecer".

Por conta da prisão, Richard Grant está proibido de entrar em Cingapura.