Gêmeas siamesas revelam dinâmica para que uma delas namore: 'Aprendizado'

As gêmeas siamesas Carmen e Lupita Andrade, 22, vivem um "processo de aprendizado" durante a evolução do namoro de uma delas, que já dura um ano e meio.

Nascidas no México e vivendo em Connecticut, nos Estados Unidos, desde os dois anos, as irmãs responderam a uma série de perguntas no canal do YouTube Jubilee, falando sobre como lidam com a intimidade e com os planos conjugais do casal.

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Enquanto Lupita se classifica como "assexual e arromântica", Carmen vive uma relação com Daniel M., que conheceu no Hinge, um aplicativo de relacionamento.

"Foi um processo de aprendizado para todo mundo. Obviamente a gente teve uma conversa sobre quais seriam limites possíveis e nós não somos íntimos dessa maneira e ele está tranquilo com isso", afirmou Carmen.

Segundo ela, a irmã constantemente brinca com o relacionamento do casal. "Eu gosto de fazer piada com os dois", assume Lupita.

No ano passado, um vídeo da irmã de "vela" viralizou nas redes sociais. "Aquela sou eu estragando todas as fotos de Carmen e de seu namorado", comenta Lupita em um vídeo.

Em uma publicação celebrando o aniversário de namoro, Daniel M. se declarou para Carmen. "Um brinde para um ano cheio de amor e risadas com você, meu amor. Feliz aniversário de namoro. OBS. Parece que você me deve 20 dólares".

Apesar do relacionamento, Carmen não tem planos de oficializar uma potencial relação. "Não está na minha mente me casar neste momento porque nós temos 22 anos. De qualquer forma, quem eu namoro hoje ou quem eu estiver namorado no futuro, eu iria preferir que fôssemos parceiros em vez de realmente casados."

Além disso, Carmen diz não querer ter filhos. "Não quero filhos, não posso gerar filhos e não gostaria de passar uma carga de várias questões psicológicas à frente para uma pessoa que não merece", resumiu.

Carmen e Lupita têm dois braços, mas apenas uma perna cada, com Carmen controlando a perna direita e Lupita, a esquerda. Ao nascerem, em 2002, a expectativa era que elas tivessem apenas 72 horas de vida. Sobreviventes, elas se depararam com a informação da equipe médica que a separação poderia resultar na morte de uma das duas ou em anos de terapia intensiva. Por isso, elas ficaram juntas e se adaptaram a uma vida assim.

Em entrevista a Anthony Padilla, Lupita admite que foi "estranho" e "constrangedor" participar do encontro da irmã com o namorado. Questionada sobre como lida com os momentos de carinho entre os dois, Lupita diz que fica "desassociada" da própria mente e fica imersa em seu celular. "Se em algum momento ele me tocar, eu dou um murro na hora", garante.

As duas ainda alegaram que foram inapropriadamente "fetichizadas" pela ideia de que alguém está "fazendo sexo com duas pessoas ao mesmo tempo".

Apesar da condição, as duas não se veem como deficientes. "É uma deficiência se você fizer dela uma deficiência", defendem.