Musk reativa conta de Trump no Twitter após fazer enquete na rede social
O bilionário Elon Musk, novo dono do Twitter, reativou a conta do ex-presidente norte-americano Donald Trump na rede social neste sábado (19). O restabelecimento do perfil de Trump ocorreu após Musk fazer uma enquete com usuários do Twitter.
A pergunta de Musk ficou 24 horas no ar e fechou às 21:47 (horário de Brasília), com 51,8% votando "sim" para o retorno de Trump na plataforma, contra 48,2% dizendo "não" para isso. Foram registrados mais de 15 milhões de votos.
O bilionário escreveu com a enquete: "Vox Populi, Vox Dei", expressão em latim para "voz do povo, voz de Deus".
Na sexta-feira (18), o ex-presidente dos Estados Unidos havia dito estar feliz que o Twitter esteja em "mãos sensatas" depois que Elon Musk assumiu o comando formalmente, mas não falou se retornaria com sua conta na plataforma que o baniu. Ele afirmou acreditar que sua própria plataforma de mídia Truth Social "parece e funciona melhor".
Trump foi banido em janeiro do ano passado não só do Twitter, mas também do Facebook, Instagram e Snapchat. As decisões surgiram após protestos violentos e invasão do Capitólio, o Congresso norte-americano, por parte dos apoiadores do ex-presidente, que tinham como objetivo impedir a certificação eleitoral de seu rival democrata, Joe Biden, como ganhador das eleições de 2020.
No geral, divulgação de afirmações falsas e incitação à violência foram os argumentos das plataformas para criar as punições mais rígidas a Trump, que ao longo de seu mandato como presidente esteve envolvido em várias polêmicas quanto ao seu posicionamento na internet. O problema chegou ao auge com o anúncio feito no dia 7 de janeiro de 2021 por Mark Zuckerberg, executivo-chefe do Facebook, que bloqueou o político no Facebook e no Instagram por tempo indeterminado.
Musk anunciou na última sexta-feira (18) o restabelecimento de várias contas suspensas na plataforma, mas acrescentou que ainda não havia uma decisão sobre o caso de Donald Trump.
O anúncio do bilionário foi feito momentos antes de o procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, informar sobre a designação de um procurador independente para liderar as investigações criminais sobre Trump, três dias após o ex-presidente anunciar uma nova candidatura à Casa Branca para 2024.
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