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Tiroteio em Jerusalém deixa feridos, um dia após ataque com sete mortos

Forças de segurança israelenses e equipes de emergência se reúnem em área isolada onde agressor atirou e feriu duas pessoas - Ahmad Gharabli/AFP - 28.jan.2023
Forças de segurança israelenses e equipes de emergência se reúnem em área isolada onde agressor atirou e feriu duas pessoas Imagem: Ahmad Gharabli/AFP - 28.jan.2023

Do UOL, em São Paulo

28/01/2023 08h42Atualizada em 28/01/2023 09h12

Um palestino de 13 anos atirou e feriu dois israelenses em Jerusalém Oriental hoje, um dia depois de um ataque que deixou sete mortos em frente a uma sinagoga na mesma localidade, um dos piores ataques em Israel nos últimos anos.

Os ataques marcam uma escalada da violência no conflito entre israelenses e palestinos. A polícia informou que as forças israelenses foram colocadas em "alerta máximo".

O caso de hoje aconteceu no bairro palestino de Silwan, fora do muro que demarca a Cidade Antiga, em Jerusalém Oriental, uma zona anexada por Israel. Segundo as autoridades:

  • As vítimas são pai e filho, de 47 e 23 anos, atingidos por tiros "na parte superior do corpo";
  • O agressor foi "ferido e neutralizado" pelas forças de segurança".

Polícia prendeu 42 pessoas após ataque de ontem. A polícia informou que os suspeitos foram detidos para interrogatório, "alguns deles membros da família do terrorista".

O agressor foi identificado pela polícia como um palestino de 21 anos de Jerusalém Oriental. Ele morreu em confronto com a polícia após matar sete pessoas perto de uma sinagoga durante as orações do Shabat.

O ataque ocorreu poucas horas depois de um bombardeio israelense na Faixa de Gaza, em resposta a disparos de foguetes daquele enclave palestino.

O chefe da polícia israelense, Kobi Shabtai, chamou o massacre na sinagoga de "um dos piores ataques que tivemos nos últimos anos".

Após o ataque, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu "ação imediata", sem mais detalhes, e pediu aos israelenses que não fizessem justiça com as próprias mãos, mas confiassem no exército e na polícia.

* Com AFP e e RFI