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Drone abatido por russos vale R$ 340 mi, leva 8 mísseis e já matou iraniano

Colaboração para o UOL

17/03/2023 04h00

Um drone MQ-9 Reaper dos Estados Unidos colidiu com um caça russo Su-27 e caiu no Mar Negro. Segundo o general James Hecker, comandante da Força Aérea norte-americana na Europa, a aeronave "estava realizando operações de rotina no espaço aéreo internacional".

O MQ-9 Reaper pode ser usado tanto para coletar informações, como servir de apoio para ataques aéreos. Ele foi projetado pela General Atomics Aeronautical Systems e entrou em operação em 2007, com um custo de US$ 64,2 milhões por unidade (R$ 340 milhões na cotação atual).

Mais sobre o MQ-9 Reaper:

  • É fabricado pela norte-americana General Atomics Aeronautical Systems, Inc.
  • Tem 11 metros de comprimento, 3,8 metros de altura e pesa 2.223 kg (sem carga).
  • É movido a turboélice e pode chegar a 444 km/h.
  • Tem autonomia de mais de 27 horas.
  • Pode ser pilotado remotamente, como também pode ser totalmente autônomo.
  • É considerado multi-missão: além de coletar informações, também é uma arma letal e precisa.
  • Pode ser equipado com até oito mísseis guiados a laser.

"A aeronave é altamente modular e facilmente configurada com uma variedade de cargas úteis para atender aos requisitos da missão", garante a fabricante do drone.

Ainda segundo a própria General Atomics Aeronautical Systems, até o momento, o MQ-9A foi adquirido pela Força Aérea dos Estados Unidos, Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, Nasa, Força Aérea Real, Força Aérea Italiana, Força Aérea Francesa e Força Aérea Espanhola.

O avião não tripulado MQ-9 Reaper - Reprodução / General Atomics Aeronautical Systems, Inc. - Reprodução / General Atomics Aeronautical Systems, Inc.
O avião não tripulado MQ-9 Reaper
Imagem: Reprodução / General Atomics Aeronautical Systems, Inc.

Drone já foi usado em ataque dos Estados Unidos

O MQ-9 Reaper foi usado no ataque dos Estados Unidos que matou o general Qasem Soleimani, comandante da Força Quds, unidade especial dos Guardiões da Revolução Islâmica, do Irã.

Na época, fontes do Pentágono se recusaram a confirmar ou negar à Agência Efe que esse modelo foi o usado para matar Soleimani e o vice-presidente das Forças de Mobilização Popular (FMP), milícia iraquiana majoritariamente xiita, Abu Mahdi al-Muhandis, em Bagdá, em uma estrada perto do aeroporto na capital iraquiana. No entanto, a imprensa norte-americana identificou a arma.