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Neonazista causa incêndio em igreja para barrar show de drag queens nos EUA

Aimenn Penny em protesto contra shows de drag queens, em Wadsworth, Ohio - Departamento de Justiça dos EUA
Aimenn Penny em protesto contra shows de drag queens, em Wadsworth, Ohio Imagem: Departamento de Justiça dos EUA

Do UOL, em São Paulo

03/04/2023 17h20Atualizada em 03/04/2023 17h20

Aimenn Penny, de 20 anos, usou coquetéis molotov para incendiar a igreja, que receberia dois shows de drag queens em 1º de abril.

O que aconteceu?

O jovem participa de grupos "White Lives Matter", conhecidos por divulgarem ideias neonazistas, preconceituosas e homofóbicas.

Ele foi preso na semana passada e afirmou ao FBI que queimou a Igreja Comunitária de Chesterland para impedir que os shows de drag queens acontecessem no local. Penny já tinha demonstrado tendências ideológicas radicais antes, especialmente contra pessoas negras e drag queens, e participado de outras manifestações racistas.

Em sua casa, a polícia encontrou "um manifesto ideológico, uma bandeira e outros objetos nazistas, uma camiseta com a estampa 'White Lives Matters', uma máscara de gás, latas de gás e fita".

Suspeito é reincidente

Em 11 de março, em um evento drag em Wadsworth, membros do "White Lives Matter" teriam aparecido no evento carregando bandeiras com suásticas e gritando termos racistas e homofóbicos, além da saudação nazista "Heil Hitler". Penny estava presente no evento, em trajes militares.

Em outra ocasião, Penny foi pego por policiais colando panfletos de teor racista. Ele teria explicado aos oficiais que "queria educar todos sobre a violência dos negros contra os brancos", que "acreditava que as altas taxas de crime no país eram responsabilidade total de afroamericanos", e que "aguardava pela 'guerra civil entre raças'".

O advogado do acusado não quis se pronunciar.