Brasileira acusa ex-embaixador de Israel de assédio sexual; ele nega abusos

Uma mulher brasileira acusou o ex-embaixador de Israel no Brasil Yossi Shelley de assédio sexual, segundo informações do jornal israelense Haaretz.

O que aconteceu?

• O caso começou em 2021, quando a mulher enviou uma mensagem ao Instagram da embaixada para pedir informações de como conseguir um visto. Ela não foi identificada pelo jornal israelense.
• Segundo o relato da mulher, o ex-embaixador pediu que ela fosse a um jantar com ele. O pedido foi feito por Shelley através de uma carta e por chamada de vídeo como condição para que ele pudesse ajudá-la.
• "Eu nunca imaginei que o próprio embaixador fosse retornar", disse a mulher. "Foi muito estranho para mim, eu pensei que fosse uma brincadeira."
• "Quando eu liguei a câmera, eu vi que ele estava deitado na cama, suando. Ele disse que tinha acabado de voltar de uma caminhada. Foi muito inapropriado", contou a brasileira ao Haaretz.
• Após essa primeira conversa, a mulher afirmou que ainda fez mais duas chamadas de vídeo com o ex-embaixador. "Ele insistiu em um encontro presencial e para que eu fosse a Brasília. Ele disse que responderia minhas perguntas só se eu fosse encontrá-lo."
• A mulher pediu que o diplomata parasse de insistir, ou ela relataria a situação dela para autoridades. Shelley, então, a bloqueou nas redes sociais e ela descobriu que, na verdade, não precisava de um visto.
• Hoje Shelley é diretor do gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Em resposta ao Haaretz, o escritório dele negou as acusações e disse que elas "serão tratadas legalmente". O UOL entrou em contato com gabinete dele. Em caso de manifestação, esse texto será atualizado.

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