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China faz acordo para ter em Cuba base de espionagem contra EUA, diz jornal

6.jul.2012 - Bandeira nacional de Cuba é hasteada em frente ao Monumento para os Heróis do Povo, na Praça Tiananmen, em Pequim, na China - Petar Kujundzic/Reuters
6.jul.2012 - Bandeira nacional de Cuba é hasteada em frente ao Monumento para os Heróis do Povo, na Praça Tiananmen, em Pequim, na China Imagem: Petar Kujundzic/Reuters

Colaboração para o UOL, em Salvador

08/06/2023 12h18Atualizada em 08/06/2023 15h12

A China fechou um acordo secreto com Cuba para instalar uma base de espionagem eletrônica na ilha a cerca de 160 quilômetros da Flórida. As informações são do jornal norte-americano Wall Street Journal.

O que aconteceu:

O objetivo seria coletar comunicações eletrônicas do sudeste dos Estados Unidos, que abriga muitas bases militares, além de monitorar o tráfego de navios.

A China pagaria a Cuba "vários bilhões de dólares" para permitir a base de espionagem.

O acordo entre os dois adversários norte-americanos, ambos governados por líderes comunistas, causou alarme no governo Joe Biden, disse o jornal.

As informações teriam sido repassadas à reportagem por autoridades americanas familiarizadas com o assunto.

O porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca, John Kirby, disse que não pode falar diretamente sobre o assunto, mas citou supostos investimentos militares da China. "Estamos bem cientes - e já falamos muitas vezes - dos esforços da República Popular da China para investir em infraestrutura em todo o mundo que pode ter fins militares, inclusive neste hemisfério".

Kirby ainda disse que o gover "monitora de perto" essas supostas ações e toma medidas de combate. "Continuamos confiantes de que podemos cumprir todos os nossos compromissos de segurança em casa, na região e em todo o mundo".

A base de espionagem em Cuba permitiria à China promover monitoramentos de e-mails, telefonemas e transmissão por satélite.