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'Levará muito tempo' diz cofundador da OceanGate sobre investigações

Submersível Titan operado pela OceanGate Expeditions - OceanGate Expeditions/Handout via REUTERS
Submersível Titan operado pela OceanGate Expeditions Imagem: OceanGate Expeditions/Handout via REUTERS

Colaboração para o UOL, em São Paulo

23/06/2023 10h42Atualizada em 23/06/2023 10h42

Guillermo Sohnlein, cofundador da OceanGate, falou sobre o acidente com o submersível da empresa e pediu que não se faça um "julgamento apressado sem dados". As declarações foram dadas à CNN.

O que aconteceu?

Confundador diz que é preciso tempo para saber o que de fato ocorreu no submersível: "Existem equipes no local que ainda coletarão dados nos próximos dias, semanas, talvez meses, e levará muito tempo até sabermos exatamente o que aconteceu lá embaixo", disse.

Ele pede que ainda não se especule sobre o acidente. "Eu nos encorajaria a adiar as especulações até que tenhamos mais dados para prosseguir".

Guillermo Sohnlein ficou na OceanGate até 2013. Ele não estava envolvido na última viagem ou no desenvolvimento do submersível Titan.

Segurança era prioridade. O cofundador acrescentou que "a segurança era a prioridade número um" para ele o CEO Stockton Rush, morto junto com os outros quatro ocupantes do Titan.

Ele era um gerente de risco muito forte e acredito que ele acreditava que cada inovação que ele criou - seja tecnologicamente ou nas operações de mergulho - era para expandir a capacidade da humanidade de explorar os oceanos e também melhorar a segurança daqueles que o faziam." Guillermo Sohnlein

Ocupantes de submersível morreram

Em comunicado oficial, a OceanGate, responsável pelo submersível, admitiu que os cinco ocupantes da embarcação morreram. A admissão foi feita minutos antes de uma entrevista coletiva da marinha norte-americana, logo após os familiares dos ocupantes serem comunicados.

O contra-almirante Paulo Hanken afirmou que não havia esperança de encontrar passageiros com vida.

Destroços são consistentes com perda catastrófica de pressão da cabine, explicou o almirante John Mauger, da Guarda Costeira dos Estados Unidos.

A Guarda Costeira explicou que encontrou cinco grandes partes do submersível. "Nos disseram que esses eram os destroços do Titan [o submersível]. Primeiro, encontramos a ponteira sem o casco pressurizado. Essa foi a primeira indicação de que houve um evento catastrófico." Também foram achados destroços do submersível a 3,2 km de profundidade e a cerca de 480 metros do Titanic.

Os oficiais esclareceram que o mapeamento de destroços vai continuar. "Faremos o nosso melhor para descobrir o que aconteceu". Veículos de operação remota continuarão operando no fundo do mar.